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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Confusão na chegada do Botafogo no Rio de Janeiro.

Uma multidão recebeu os jogadores do Fluminense no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro após a heroica vitória que deu ao Tricolor a classificação para as oitavas de final da Libertadores. Quase uma hora depois e com alguns metros de distância, no mesmo local, 12 integrantes de uma torcida organizada do Botafogo hostilizaram o elenco alvinegro, que desembarcou no fim da tarde desta quinta-feira, após o empate em 1 a 1 com o Avaí, que eliminou o time da Copa do Brasil. Elegendo alguns alvos, eles chegaram muito perto da agressão física, exigindo que eles deixassem General Severiano. Somália, Alessandro, Fahel e Caio foram as principais vítimas do grupo.

Encarados frente a frente, eles ouviram xingamentos. Cinco policiais e dois seguranças do Botafogo tentaram conter a revolta dos vândalos, que também buscavam integrantes da diretoria para fazer cobranças.

- Rala do Botafogo, Alessandro. A gente não aguenta mais você! - gritou um deles, encarando o lateral-direito, que não respondeu.

- Vai embora daqui, seu mentiroso! - disse outro, quase nariz com nariz com Somália, que em janeiro relatou em uma delegacia um falso sequestro-relâmpago.

Enquanto isso, os policiais observavam e intervinham apenas quando havia um grande risco de violência.

- Cadê o Fahel? Cadê o Anderson Barros? - esbravejou um torcedor, referindo-se ao volante e ao gerente de futebol, respectivamente.

Loco Abreu e Jefferson foram poupados pelos manifestantes. O uruguaio ainda chegou a tentar conversar com alguns, mas não conseguiu, tamanha era a revolta de todos. Enquanto os demais jogadores entraram no ônibus da delegação, o atacante se dirigiu a um carro particular e ouviu:

- Ajuda a gente a cobrar deles!

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