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terça-feira, 28 de junho de 2011

Cresce o número de desfalques no Esquadrão para quarta-feira

Presente na lista de concentrados para o jogo contra o Corinthians, nesta quarta, em Pituaçu, o lateral-esquerdo Ávine também não poderá entrar em campo. Exames constaram um estiramento leve em seu joelho --fruto de uma lesão durante o triunfo sobre o Atlético-PR-- e o atleta preocupa até para a partida da semana que vem, ante o Avaí, em Florianópolis.
Assim, serão nada menos que 11 os desfalques do Tricolor de Aço --ou um time inteiro de baixas: Omar (com dores lombares), Thiego, (pubalgia), Titi (suspenso por cartão amarelo), Ávine (estiramento no ligamento colateral do joelho), Dodô (força de contrato), Hélder (dores no joelho), Boquita (força de contrato), Lulinha (força de contrato), Carlos Alberto (lesão muscular), Jobson (suspensão por cartão amarelo) e Souza (lesão muscular, além de contrato).
Na entrevista coletiva após a atividade desta terça, o treinador falou sobre o assunto. "Gostaria de manter a mesma equipe, mas, diante de todos os desfalques, vou ter que pensar bastante quem vai começar jogando. Perdemos 10 jogadores no time. Não tem como definir os titulares", falou.
O mais provável é que René monte o Esquadrão com Marcelo Lomba, Jancarlos, Paulo Miranda, Danny Morais e Marcos; Fahel, Marcone, Diones e Ricardinho; Nikão e Júnior.

sábado, 18 de junho de 2011

Bahia vence a primeira e sai da zona de rebaixamento


Na reestreia de Abel Braga diante da torcida tricolor, o Fluminense mostrou a mesma falta de padrão e insegurança que se repete desde o início da temporada. Melhor para o Bahia, que  teve Jobson inspirado, principalmente na etapa final. Depois de esbarrar algumas vezes na boa atuação do goleiro Diego Cavalieri, o atacante marcou o gol da vitória por 1 a 0, aos 47 minutos do segundo tempo, em contra-ataque fulminante. Um gol que contrasta com o momento delicado do destaque da partida. Na próxima terça-feira, Jobson será julgado na Suíça pelo caso de doping em 2009, quando ainda pertencia ao Botafogo. Um drama que começou justamente no Engenhão, palco da boa atuação deste sábado, e agora pode ter como consequência o fim de sua trajetória no futebol.
Em contraste com a festa dos jogadores do Bahia junto à torcida após o apito final, os tricolores cariocas tiveram uma noite de pânico durante a maior parte do jogo. Muitos jogadores foram vaiados - entre eles o ídolo Fred - mostrando que o atual campeão brasileiro vai ter de suar muito a camisa para reconquistar o apoio da arquibancada.
O Flu não perdia para o Bahia em Campeonatos Brasileiros havia 21 anos (ou 11 jogos). A última vitória baiana fora no dia 04/10/90: 4 a 1 nas Laranjeiras. Já o Bahia não vencia pela Série A desde o dia 30/11/2003, quando bateu o Corinthians por 2 a 1.
O time de Abel Braga, que segue com seis pontos, na zona intermediária da tabela, volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o Avaí, na Ressacada. Já o Bahia, com cinco pontos, sai da zona de rebaixamento e enfrenta o Atlético-PR, na Arena da Baixada, no próximo sábado, às 18h30m.
Com uma escalação ofensiva, o Bahia começou com mais ímpeto. Logo no início, porém, o centroavante Souza se machucou. Em seu lugar, entrou o estreante Junior, que possui as mesmas características de referência na área, o que manteve a estrutura tática armada por René Simões. E foi justamente do atacante a primeira grande chance da partida. Carlos Alberto, que fez sua primeira partida desde que chegou ao time, colocou a bola entre o trio de zagueiros do Fluminense e obrigou Diego Cavalieri a fazer boa defesa no chute de Junior.



Pelo lado do Tricolor Carioca, outros dois estreantes da noite tiveram atuações muito discretas. Marcio Rosário mostrou certa insegurança na zaga, tendo de receber apoio dos outros dois companheiros de setor: Gum e Edinho. Já lá na frente, Ciro lutou, buscou jogo, mas não produziu praticamente nenhuma jogada de perigo.
O primeiro grande lance do Fluminense foi de Fred. Em jogada de bola parada, o camisa 9, que estava apagado na partida, subiu para cabecear. Mas antes da grande defesa de Marcelo Lomba, o árbitro Alício Pena Junior já havia assinalado falta.
Com o passar do tempo, o Bahia foi se fechando na defesa, tentando sair nos contra-ataques. Carlos Alberto, mostrando muita vontade e a habilidade de sempre (assim como sua vocação para fazer faltas e receber cartões), chegou a criar algumas jogadas, mas nenhuma delas representou grande perigo. Enquanto isso, o Fluminense tentava chegar ao ataque. nas trocas de passes entre Souza e Conca. Desta maneira, conseguiu duas faltas na entrada da área. Mas em vez de cobrar direto, o time resolveu arriscar jogadas ensaiadas que foram treinadas nas Laranjeiras. Se no treino funcionou, no jogo não chegou nem perto disso. Numa delas, Fred chutou mal ouviu reclamações do público. Pouco antes, Carlinhos driblou Jancarlos na área e desabou quando o marcador deu carrinho. O árbitro mandou o jogo seguir.
O cenário inicial do primeiro tempo se repetiu na etapa final. Mostrando mais vontade e organização, o Bahia partiu para cima, novamente comandado por Carlos Alberto. O camisa 19 procurava sempre as tabelas com Jobson, que mostrou a costumeira habilidade, deixando sempre os zagueiros do Fluminense em estado de alerta.
A pressão existia, mas foi justamente nestes momentos que apareceu Diego Cavalieri. O goleiro, que a condição de titular no lugar de Ricardo Berna, mostrou muita segurança todas as vezes em que foi exigido. Em especial, após cobrança de falta do lateral-direito Jancarlos, revelado em Xerém. A defesa foi feita em dois tempos, mas a torcida tricolor sentiu confiança no goleiro, um dos raros poupados das vaias.
Acuado, o Fluminense assustou apenas em lances isolados. Foram dois chutes perigosos de longa distância. O primeiro com Marquinho, que entrou no lugar de Carlinhos e ocupou a ala esquerda. Marcelo Lomba fez grande defesa. O segundo com Souza, em petardo que explodiu na trave e sobrou para Conca, que finalizou mal. A falta de chances deixou claro que Abel Braga ainda não conseguiu dar padrão de jogo ao time do Fluminense.
O Bahia, porém, dominava o meio-campo e chegava com perigo. Jobson acertou a trave, num prenúncio do que estava por vir. Nos acréscimos, com o Flu quase todo no ataque em busca do gol, Marcos puxou o contragolpe, Ávine deixou Mariano no chão e serviu para Jobson concluir sem chances para Cavalieri que, desta vez, Cavalieri nada pôde fazer

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lusa goleia o Bragantino e é líder da série B provisoriamente


Embalada pela torcida mirim, a Portuguesa fez uma partida soberana e goleou o Bragantino por 5 a 0, na noite desta sexta-feira, no Canindé, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time do técnico Jorginho não teve dificuldades para superar o adversário e, com o resultado, assumiu a liderança provisória da competição, com 11 pontos.
A Lusa pode perder o topo a partir deste sábado, na sequência da rodada, mas mostrou um futebol consistente contra o Bragantino e abriu o placar logo aos sete minutos do primeiro tempo, com Luis Ricardo, de cabeça. Edno fez o segundo, aos 35, após um belo passe de Henrique na área, só empurrando para o gol. E o próprio Henrique foi recompensado pela boa atuação ao fazer o terceiro, aos 14 minutos do segundo tempo. Ele mergulhou para alcançar a bola passada por Jael.
Henrique, o destaque da Portuguesa na partida, ampliou a goleada com um lançamento primoroso para Marco Antônio, que rolou para Edno marcar o segundo dele na partida. O quinto saiu aos 27, com Felipe, cabeceando contra o patrimônio.
Mesmo com o time bem, a atração da partida foi a torcida mirim que ocupava as arquibancadas da Lusa. Os meninos da escolinha de futebol do clube passaram todo o tempo gritando e incentivando a equipe, até com cantos ensaiados.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Só no Pacaembu agora !

Foi tenso, brigado, mas jogado também. Como tem de ser final de Taça Libertadores. Como tem de ser um encontro entre times de camisas tão importantes. Faltou, porém, o gol. Melhor para o Santos. O 0 a 0 com o Peñarol, nesta quarta-feira à noite, na fria Montevidéu, dá ao Peixe a chance de jogar por um placar mínimo na quarta-feira que vem, no Pacaembu, para conquistar o tricampeonato da Taça Libertadores. Se houver novo empate, prorrogação


A taça sul-americana nunca esteve tão próxima de voltar à Vila Belmiro. Em 2003, o Peixe foi derrotado pelo Boca Juniors-ARG no primeiro jogo, em Buenos Aires, por 2 a 0 e já se afastou da conquista. No Morumbi, sofreu outro revés, por 3 a 1, e ficou com o vice. Desta vez conseguiu um bom resultado fora de casa.



Um jogo estudado, com marcação forte no meio de campo. O Santos não se assustou com a festa impressionante que a torcida aurinegra fez no início da partida. Trocou mais passes, não permitiu pressão adversária e acertou uma bola na trave, com Bruno Rodrigo. O Peñarol, por sua vez, se mostrou uma equipe perigosa, que se faz de morta e, de repente, assusta nos contra-ataques.
Os dois principais jogadores das duas equipes foram muito mal no primeiro. O santista Neymar voltou a cair à toa. Até levou um cartão amarelo por isso. Esteve bem marcado, é verdade, mas quando houve espaço, não conseguiu acertar as jogadas. A cada tropeço no ar do astro santista, o Centenário se desmanchava em vaias. Houve até um lance em que o lateral Darío Rodríguez ergueu o santista do chão, com um puxão, arrancando aplausos carboneros.
Já o argentino Martinuccio, camisa 10 do Peñarol, errou muitos passes e foi indeciso em alguns lances. A bola sempre chegava a seu pé, mas saía sem destino certo. Com Adriano em seu encalço, o jogador que está na mira do Palmeiras não foi brilhante como em outras jornadas.
Com as estrelas neutralizadas, o jogo se tornou apenas morno. Os santistas trocavam passes no meio. Arouca iniciava as jogadas, mas quando chegava a Elano, o ataque morria. O camisa 8 não conseguiu dar sequência aos lances e isolou Neymar e Zé Eduardo.
O Peñarol, mesmo sem ser avassalador, se aproveitou de bobeiras da zaga santista, que abusou das falhas nas coberturas. No último minuto do primeiro tempo, Darío Rodríguez perdeu a grande chance da etapa inicial, quando apareceu sozinho pela esquerda e optou por tocar de cobertura. A bola acabou subindo demais. Sorte santista.

O segundo tempo começou com o Santos com a bola, trocando passes, empurrando o Peñarol para trás e, mais importante, sem dar o contra-ataque ao adversário. No entanto, mais uma vez, faltou criatividade ao time santista. Elano, que deveria ser o articulador de jogadas do Peixe, não conseguia acertar o último passe.
Este tem se tornado um problema recorrente do Santos: sem Ganso, machucado, falta alguém para pensar o jogo alvinegro. Elano é homem de primeiro passe, da saída com qualidade de trás. Jogando perto dos atacantes, ele não tem ido bem. Ainda assim, o time santista ia envolvendo os uruguaios e criou duas ótimas chances desperdiçadas por Zé Eduardo.
De repente, o Peñarol acordou. Como tem sido nesta Libertadores. Quando o adversário se assanha, o time carabonero trata de chegar. A entrada do rápido Pacheco, aberto pela direita, deu agilidade ao ataque aurinegro. O Santos recuou e só não levou o gol aos 29 porque Martinuccio atrapalhou Olivera, que fez a limpa na defesa santista. Uma chance incrível desperdiçada.

No momento em que o Peñarol saiu mais, o jogo, finalmente, se tornou muito bom. Aberto, bem jogado, com os uruguaios apertando, mas dando espaços para os contra-ataques do Santos. Para tentar consertar o problema de armação de sua equipe, Muricy Ramalho tirou Elano e colocou Alan Patrick.
Um gol, para qualquer lado, seria uma questão de tempo. O Peñarol fez, aos 40. O Centenário explodiu. Mas Alonso estava impedido. Um longo suspiro percorreu o espaço reservado para santistas no estádio.
Foi o último lance a se notar na partida. Agora, é esperar a próxima quarta-feira

domingo, 12 de junho de 2011

Inter x Palmeiras ficam no empate no Beira -Rio


Estranhos são os jogos em que um mesmo time marca três gols para empatar por 2 a 2. Mais estranho ainda é pensar que o gol mais bonito foi contra. A igualdade entre Inter e Palmeiras, na tarde deste domingo, no Beira-Rio, esteve longe da normalidade. Tiveram seu valor os gols marcados por Kleber (com a ajuda de Rodrigo), Luan e Leandro Damião, mas bonito mesmo foi o de Márcio Araújo: colocado, de lado de pé, no ângulo, fora do alcance de... Marcos! Mas se foi ruim para o volante alviverde, pior foi para o Inter, novamente sem vitória em casa.
O Palmeiras segue bem no Brasileirão. E os gaúchos não engrenam. Tudo aconteceu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial muito parelha. O gol contra de Márcio Araújo colocou o Inter na frente, mas os palmeirenses buscaram a virada - em grande parte por culpa do sistema defensivo vermelho. Leandro Damião, quase no fim do duelo, empatou.
O time de Felipão, com o empate, foi para a terceira colocação, com oito pontos. O Inter, com cinco, está afastado. As duas equipes voltam a campo no domingo. O Palmeiras recebe o Avaí, e o Colorado visita o Coritiba.
Houve momentos no primeiro tempo em que 20 dos 22 atletas em campo bem que poderiam dar no pé e deixar o gramado apenas para Renan e Marcos Assunção. O Beira-Rio pareceria cenário daqueles filmes de faroeste, com dois homens frente a frente, se olhando nos olhos, sem piscar, cada qual com suas pistolas: as chuteiras para o palmeirense, as luvas para o colorado.



Foi o reencontro entre eles. No ano passado, o volante fez dois gols de falta no goleiro. Mas o Velho Oeste do Beira-Rio foi diferente desta vez. Nos quatro tiros, Renan foi mais ágil. Marcos Assunção mandou duas de falta: uma no ângulo, outra em pancada em diagonal. E o goleiro espalmou ambas. O palmeirense também mandou duas cobranças de escanteio que costumam cheirar a morte para o time adversário. E o goleiro conseguiu se contorcer, feito homem-elástico, para evitar os gols olímpicos.
Renan venceu Marcos Assunção em 45 minutos de equilíbrio no Beira-Rio. Cada time teve pelo menos quatro boas chances de gol. O Palmeiras, com Adriano no time e Wellington Paulista no banco, deixou em surto o lado direito da defesa vermelha. Fez o que bem entendeu por ali. O Inter reagiu com D’Alessandro aberto pela esquerda e Oscar esparramado para a direita.
Leandro Damião foi figura ativa no ataque vermelho. E Kleber no setor ofensivo alviverde. O camisa 9 do Inter mandou chute de fora, arriscou de cabeça, fez parede para pancada de D’Alessandro. Mas o lance mais impressionante foi em cruzamento de Oscar. O centroavante voou em diagonal contra a bola, como se fosse um foguete disparado rumo ao espaço. Ele cabeceou, e a bola saiu: mas há quem diga que Damião já deixou a órbita terrestre, em trajetória para sabe-se lá onde.
Kleber também incomodou. Brigou por cada centímetro de gramado como se fosse terra sagrada. Ele deu passe precioso para Luan dar de cara com Renan, pertinho do gol, mas sem ângulo. No cruzamento, Rodrigo cortou. O atacante também teve sua chance. Recebeu em profundidade, só que desequilibrado, e aí não concluiu do melhor jeito.
Os colorados deixaram a etapa inicial revoltados com a arbitragem. Em rápido contra-ataque, Zé Roberto acionou Damião, que avançaria livre para a área. Mas a arbitragem marcou impedimento do centroavante. Paulo Roberto Falcão deu pulos na beira do campo, fazendo gestos de "não", falando quase dentro do ouvido do bandeirinha. O Palmeiras, em contrapartida, resmungou dos cartões recebidos na etapa

Márcio Araújo não mandou flores para a bola, não declamou poemas ao pé do ouvido dela, não ofereceu a ela um jantar à luz de velas. Faltou romantismo na relação entre ele e sua eterna companheira no Dia dos Namorados. É a única explicação lógica para a vingança da redonda neste domingo. A relação entre eles foi estremecida por um golaço. Contra...
Foi um lance quase sobrenatural. Oscar, pela esquerda, mandou cruzamento na área. Leandro Damião encaixou o corpo para mandar o chute. Márcio Araújo roubou a ideia do centroavante. Ele mesmo emendou a pancada: precisa, direta, indefensável, no ângulo de Marcos. Não tinha como acreditar naquilo...
Mas o Palmeiras teve que crer. E logo assimilou o golpe. E logo empatou. Quando a bola foi alçada na área vermelha, jogadores das duas equipes se enrolaram. E a bola, um pouco por causa do alviverde Kleber, um pouco por causa do colorado Rodrigo, acabou entrando. Renan ainda tocou nela, mas não o suficiente para evitar o gol. Detalhe: a cobrança foi de Marcos Assunção, aquele do duelo do primeiro tempo com o goleiro.
Dos males, o menor para o Palmeiras. E depois o bem. A derrota virou empate, que virou vitória - momentânea, porém. Luan apareceu bem pela esquerda e mandou chute cruzado, mesmo com pouco ângulo. Renan não conseguiu evitar que a bola passasse. Era a virada paulista.
O Inter tentou reagir com as entradas de Gilberto e Fabrício. Os colorados botaram pressão para cima do adversário, especialmente com cruzamentos para a área. E tiveram sucesso. Aos 45 minutos, Leandro Damião, nascido para ser centroavante, conseguiu desviar. Que jogo

Corinthians bate Fluminense e chega perto do São Paulo.


Em um elenco composto por atacantes renomados, como Adriano, Emerson Sheik e Liedson, quem decide neste momento para o Corinthians é um baixinho desconhecido da torcida até poucos meses atrás. Contratado no início do ano para ser só mais uma opção no grupo, Willian mostra a cada rodada que brigará com as estrelas por uma vaga na equipe. Neste domingo, em partida que marcou a estreia do técnico Abel Braga no Fluminense, o jogador fez os gols da vitória alvinegra por 2 a 0, no Pacaembu, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. São agora 12 partidas sem perder para o clube do Rio de Janeiro pelo torneio nacional - 14 se somada também a Copa do Brasil.
O triunfo mantém o Timão invicto e na segunda colocação, agora com dez pontos, dois abaixo do São Paulo. E o próximo duelo será justamente contra o rival, no Pacaembu, no dia 26. Mais do que fazer o Corinthians permanecer perto da liderança, Willian vive grande fase como titular, depois de passar todo o Paulistão como talismã no banco de reservas. Foi o terceiro gol do atacante nas últimas duas rodadas. Ele também é o vice-artilheiro do time na temporada, com sete, cinco atrás de Liedson.

Já o Fluminense não consegue seguir em crescimento na competição justamente na estreia de Abel Braga. A equipe vinha de duas vitórias consecutivas (Atlético-GO e Cruzeiro), mas voltou a jogar mal e estacionou nos seis pontos, ocupando a nona colocação. Na próxima rodada, recebe o Bahia, às 18h30m de sábado, no Engenhão.
A partida marcou também o reencontro de Emerson Sheik com o Fluminense. O jogador, dispensado depois de cantar uma música alusiva ao Flamengo no ônibus do Tricolor carioca, cumprimentou alguns ex-companheiros antes do jogo e não deixou de alfinetar o algoz Fred. O jogador se defendeu das críticas do centroavante de que teria atirado uma bomba no clube:
- Tem gente que fala demais - afirmou o atacante, que entrou aos 20 minutos do segundo tempo e teve uma boa chance de marcar.
O Corinthians sobrou em seu primeiro jogo no Pacaembu no Campeonato Brasileiro. Tite armou a equipe para forçar as jogadas ofensivas nas costas do lateral-direito Mariano. A estratégia encurralou os cariocas, que não conseguiram passar do meio de campo. De contrato renovado, Jorge Henrique abriu espaço pelo setor. O gol veio logo aos cinco minutos, quando Danilo encostou por lá. Em grande fase, o meia fez bela jogada individual e cruzou na medida para o baixinho Willian (de 1,71m) se antecipar à zaga e marcar de cabeça.
Ao contrário do que se esperava, o Fluminense não acordou após a desvantagem no placar. Responsáveis por criar, Deco e Conca sumiram na precisa marcação feita por Ralf e Paulinho e praticamente não acionaram Fred na área. Tartá, substituto de última hora de Araújo, errou muito e pouco apareceu. Sem força ofensiva, o Tricolor carioca só ofereceu trabalho em uma cabeçada de Gum, aos 23. Julio Cesar fez linda defesa.
Qualquer sonho do Fluminense em reagir acabou em seguida. O Corinthians passou a esperar o adversário avançar para buscar a saída rápida para o campo ofensivo. Em um espaço na intermediária adversária, o Timão chegou ao segundo gol, aos 30, com a ajuda de Ricardo Berna e da defesa carioca. Homem-surpresa no esquema de Tite, o volante Paulinho arriscou de longe, e o goleiro deu rebote de forma estranha. Liedson se preparava para finalizar quando foi derrubado por Leandro Euzébio na área. Willian bateu o pênalti e fez o segundo dele e do Alvinegro.
Antes do fim do primeiro tempo, o Fluminense ainda perdeu uma de suas estrelas. Deco, em tarde de pouquíssima inspiração, sentiu um problema muscular na coxa direita e foi substituído por Marquinho.

Abel Braga deixou o Fluminense mais ofensivo na volta do intervalo. O treinador sacou o volante Edinho e colocou o meia Souza para aumentar a velocidade e o poder de criação. Deu certo. Em apenas quatro minutos, o ex-São Paulo, sempre vaiado pela torcida do Corinthians quando tocava na bola, teve duas boas chances para marcar, mas em ambas parou em ótimas defesas do goleiro Julio Cesar.
A alteração feita no Fluminense mudou a forma de o Corinthians atuar. Todo o controle de bola no campo ofensivo demonstrado pela equipe no primeiro tempo desmoronou. Sem conseguir segurar o jogo, o Timão passou a ser pressionado. Abel forçou ainda mais o ataque com Rafael Moura na vaga de Tartá. Quem levou perigo foi Conca em chute de fora da área, assustando o goleiro paulista.
Para tentar acabar com o problema, Tite sacou Liedson e colocou Emerson, aos 20 minutos. O Timão ganhou velocidade e, em um contra-ataque puxado pelo Sheik, Leandro Euzébio salvou antes de Willian finalizar. Souza voltou a levar perigo com um chute cheio de veneno. Outra vez, Julio Cesar salvou.
A partir dos 35 minutos, o Fluminense diminuiu o ímpeto ofensivo. Com Rafael Moura e Fred na frente, os cariocas perderam parte da velocidade que assustou o Corinthians no início da etapa final. Sorte do Timão, que administrou a vitória e continua na cola do rival São Paulo na briga pela liderança.

Com erros no apito, Bahia amarga mais um empate em seus domínios.

Num jogo marcado pelos erros de arbitragem, Bahia x Atlético/MG ficaram no 1x1 em Pituaçu. O árbitro capixaba errou no 1º tempo ao não marcar um pênalti claríssimo a favor do tricolor da boa terra e o bandeirinha  anulou um gol legítimo do meia Fahel do Esquadrão.
Esses erros foram compensados na etapa complementar, onde numa jogada do atacante Jóbson do Bahia na linha de fundo, a bola sobrou pra Lulinha bater no gol, só que a bola desviou no braço do zagueiro Leonardo Silva, do Galo só que dessa vez não foi pênalti pois o braço do jogador adversário estava colada no corpo ou seja não teve a intenção de interromper o lance, mas para o árbitro foi interpretado de outra maneira sendo assim marcado o pênalti que logo Souza converteu.

Mas um velho erro que já estava ocorrendo na partida e também em outros jogos do Bahia foi o mal posicionamento da sua zaga refletindo assim em uma pífia antecipação nos contra - ataques do adversário, passando pro time e pro torcedor uma certa insegurança para quem paga o ingresso pra ver uma apresentação vexatória. Foi assim que aconteceu o gol de Neto Berola empatando o duelo, o meia Daniel Carvalho lançou pro atacante que foi revelado no Itabuna e com passagem no rival Vitória concluir de cabeça sem chances para Marcelo Lomba.

Repare que no lance que originou o gol, o atacante do time mineiro soube se antecipar e aproveitou o erro de posicionamento da defesa tricolor para poder marcar. Se o Bahia não abrir os olhos e o treinador não corrigir esses erros, certamente o Esquadrão de aço poderá amargar uma volta para série B, onde ele passou 7 anos para voltar a elite no ano passado.