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terça-feira, 28 de junho de 2011

Cresce o número de desfalques no Esquadrão para quarta-feira

Presente na lista de concentrados para o jogo contra o Corinthians, nesta quarta, em Pituaçu, o lateral-esquerdo Ávine também não poderá entrar em campo. Exames constaram um estiramento leve em seu joelho --fruto de uma lesão durante o triunfo sobre o Atlético-PR-- e o atleta preocupa até para a partida da semana que vem, ante o Avaí, em Florianópolis.
Assim, serão nada menos que 11 os desfalques do Tricolor de Aço --ou um time inteiro de baixas: Omar (com dores lombares), Thiego, (pubalgia), Titi (suspenso por cartão amarelo), Ávine (estiramento no ligamento colateral do joelho), Dodô (força de contrato), Hélder (dores no joelho), Boquita (força de contrato), Lulinha (força de contrato), Carlos Alberto (lesão muscular), Jobson (suspensão por cartão amarelo) e Souza (lesão muscular, além de contrato).
Na entrevista coletiva após a atividade desta terça, o treinador falou sobre o assunto. "Gostaria de manter a mesma equipe, mas, diante de todos os desfalques, vou ter que pensar bastante quem vai começar jogando. Perdemos 10 jogadores no time. Não tem como definir os titulares", falou.
O mais provável é que René monte o Esquadrão com Marcelo Lomba, Jancarlos, Paulo Miranda, Danny Morais e Marcos; Fahel, Marcone, Diones e Ricardinho; Nikão e Júnior.

sábado, 18 de junho de 2011

Bahia vence a primeira e sai da zona de rebaixamento


Na reestreia de Abel Braga diante da torcida tricolor, o Fluminense mostrou a mesma falta de padrão e insegurança que se repete desde o início da temporada. Melhor para o Bahia, que  teve Jobson inspirado, principalmente na etapa final. Depois de esbarrar algumas vezes na boa atuação do goleiro Diego Cavalieri, o atacante marcou o gol da vitória por 1 a 0, aos 47 minutos do segundo tempo, em contra-ataque fulminante. Um gol que contrasta com o momento delicado do destaque da partida. Na próxima terça-feira, Jobson será julgado na Suíça pelo caso de doping em 2009, quando ainda pertencia ao Botafogo. Um drama que começou justamente no Engenhão, palco da boa atuação deste sábado, e agora pode ter como consequência o fim de sua trajetória no futebol.
Em contraste com a festa dos jogadores do Bahia junto à torcida após o apito final, os tricolores cariocas tiveram uma noite de pânico durante a maior parte do jogo. Muitos jogadores foram vaiados - entre eles o ídolo Fred - mostrando que o atual campeão brasileiro vai ter de suar muito a camisa para reconquistar o apoio da arquibancada.
O Flu não perdia para o Bahia em Campeonatos Brasileiros havia 21 anos (ou 11 jogos). A última vitória baiana fora no dia 04/10/90: 4 a 1 nas Laranjeiras. Já o Bahia não vencia pela Série A desde o dia 30/11/2003, quando bateu o Corinthians por 2 a 1.
O time de Abel Braga, que segue com seis pontos, na zona intermediária da tabela, volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o Avaí, na Ressacada. Já o Bahia, com cinco pontos, sai da zona de rebaixamento e enfrenta o Atlético-PR, na Arena da Baixada, no próximo sábado, às 18h30m.
Com uma escalação ofensiva, o Bahia começou com mais ímpeto. Logo no início, porém, o centroavante Souza se machucou. Em seu lugar, entrou o estreante Junior, que possui as mesmas características de referência na área, o que manteve a estrutura tática armada por René Simões. E foi justamente do atacante a primeira grande chance da partida. Carlos Alberto, que fez sua primeira partida desde que chegou ao time, colocou a bola entre o trio de zagueiros do Fluminense e obrigou Diego Cavalieri a fazer boa defesa no chute de Junior.



Pelo lado do Tricolor Carioca, outros dois estreantes da noite tiveram atuações muito discretas. Marcio Rosário mostrou certa insegurança na zaga, tendo de receber apoio dos outros dois companheiros de setor: Gum e Edinho. Já lá na frente, Ciro lutou, buscou jogo, mas não produziu praticamente nenhuma jogada de perigo.
O primeiro grande lance do Fluminense foi de Fred. Em jogada de bola parada, o camisa 9, que estava apagado na partida, subiu para cabecear. Mas antes da grande defesa de Marcelo Lomba, o árbitro Alício Pena Junior já havia assinalado falta.
Com o passar do tempo, o Bahia foi se fechando na defesa, tentando sair nos contra-ataques. Carlos Alberto, mostrando muita vontade e a habilidade de sempre (assim como sua vocação para fazer faltas e receber cartões), chegou a criar algumas jogadas, mas nenhuma delas representou grande perigo. Enquanto isso, o Fluminense tentava chegar ao ataque. nas trocas de passes entre Souza e Conca. Desta maneira, conseguiu duas faltas na entrada da área. Mas em vez de cobrar direto, o time resolveu arriscar jogadas ensaiadas que foram treinadas nas Laranjeiras. Se no treino funcionou, no jogo não chegou nem perto disso. Numa delas, Fred chutou mal ouviu reclamações do público. Pouco antes, Carlinhos driblou Jancarlos na área e desabou quando o marcador deu carrinho. O árbitro mandou o jogo seguir.
O cenário inicial do primeiro tempo se repetiu na etapa final. Mostrando mais vontade e organização, o Bahia partiu para cima, novamente comandado por Carlos Alberto. O camisa 19 procurava sempre as tabelas com Jobson, que mostrou a costumeira habilidade, deixando sempre os zagueiros do Fluminense em estado de alerta.
A pressão existia, mas foi justamente nestes momentos que apareceu Diego Cavalieri. O goleiro, que a condição de titular no lugar de Ricardo Berna, mostrou muita segurança todas as vezes em que foi exigido. Em especial, após cobrança de falta do lateral-direito Jancarlos, revelado em Xerém. A defesa foi feita em dois tempos, mas a torcida tricolor sentiu confiança no goleiro, um dos raros poupados das vaias.
Acuado, o Fluminense assustou apenas em lances isolados. Foram dois chutes perigosos de longa distância. O primeiro com Marquinho, que entrou no lugar de Carlinhos e ocupou a ala esquerda. Marcelo Lomba fez grande defesa. O segundo com Souza, em petardo que explodiu na trave e sobrou para Conca, que finalizou mal. A falta de chances deixou claro que Abel Braga ainda não conseguiu dar padrão de jogo ao time do Fluminense.
O Bahia, porém, dominava o meio-campo e chegava com perigo. Jobson acertou a trave, num prenúncio do que estava por vir. Nos acréscimos, com o Flu quase todo no ataque em busca do gol, Marcos puxou o contragolpe, Ávine deixou Mariano no chão e serviu para Jobson concluir sem chances para Cavalieri que, desta vez, Cavalieri nada pôde fazer

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lusa goleia o Bragantino e é líder da série B provisoriamente


Embalada pela torcida mirim, a Portuguesa fez uma partida soberana e goleou o Bragantino por 5 a 0, na noite desta sexta-feira, no Canindé, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time do técnico Jorginho não teve dificuldades para superar o adversário e, com o resultado, assumiu a liderança provisória da competição, com 11 pontos.
A Lusa pode perder o topo a partir deste sábado, na sequência da rodada, mas mostrou um futebol consistente contra o Bragantino e abriu o placar logo aos sete minutos do primeiro tempo, com Luis Ricardo, de cabeça. Edno fez o segundo, aos 35, após um belo passe de Henrique na área, só empurrando para o gol. E o próprio Henrique foi recompensado pela boa atuação ao fazer o terceiro, aos 14 minutos do segundo tempo. Ele mergulhou para alcançar a bola passada por Jael.
Henrique, o destaque da Portuguesa na partida, ampliou a goleada com um lançamento primoroso para Marco Antônio, que rolou para Edno marcar o segundo dele na partida. O quinto saiu aos 27, com Felipe, cabeceando contra o patrimônio.
Mesmo com o time bem, a atração da partida foi a torcida mirim que ocupava as arquibancadas da Lusa. Os meninos da escolinha de futebol do clube passaram todo o tempo gritando e incentivando a equipe, até com cantos ensaiados.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Só no Pacaembu agora !

Foi tenso, brigado, mas jogado também. Como tem de ser final de Taça Libertadores. Como tem de ser um encontro entre times de camisas tão importantes. Faltou, porém, o gol. Melhor para o Santos. O 0 a 0 com o Peñarol, nesta quarta-feira à noite, na fria Montevidéu, dá ao Peixe a chance de jogar por um placar mínimo na quarta-feira que vem, no Pacaembu, para conquistar o tricampeonato da Taça Libertadores. Se houver novo empate, prorrogação


A taça sul-americana nunca esteve tão próxima de voltar à Vila Belmiro. Em 2003, o Peixe foi derrotado pelo Boca Juniors-ARG no primeiro jogo, em Buenos Aires, por 2 a 0 e já se afastou da conquista. No Morumbi, sofreu outro revés, por 3 a 1, e ficou com o vice. Desta vez conseguiu um bom resultado fora de casa.



Um jogo estudado, com marcação forte no meio de campo. O Santos não se assustou com a festa impressionante que a torcida aurinegra fez no início da partida. Trocou mais passes, não permitiu pressão adversária e acertou uma bola na trave, com Bruno Rodrigo. O Peñarol, por sua vez, se mostrou uma equipe perigosa, que se faz de morta e, de repente, assusta nos contra-ataques.
Os dois principais jogadores das duas equipes foram muito mal no primeiro. O santista Neymar voltou a cair à toa. Até levou um cartão amarelo por isso. Esteve bem marcado, é verdade, mas quando houve espaço, não conseguiu acertar as jogadas. A cada tropeço no ar do astro santista, o Centenário se desmanchava em vaias. Houve até um lance em que o lateral Darío Rodríguez ergueu o santista do chão, com um puxão, arrancando aplausos carboneros.
Já o argentino Martinuccio, camisa 10 do Peñarol, errou muitos passes e foi indeciso em alguns lances. A bola sempre chegava a seu pé, mas saía sem destino certo. Com Adriano em seu encalço, o jogador que está na mira do Palmeiras não foi brilhante como em outras jornadas.
Com as estrelas neutralizadas, o jogo se tornou apenas morno. Os santistas trocavam passes no meio. Arouca iniciava as jogadas, mas quando chegava a Elano, o ataque morria. O camisa 8 não conseguiu dar sequência aos lances e isolou Neymar e Zé Eduardo.
O Peñarol, mesmo sem ser avassalador, se aproveitou de bobeiras da zaga santista, que abusou das falhas nas coberturas. No último minuto do primeiro tempo, Darío Rodríguez perdeu a grande chance da etapa inicial, quando apareceu sozinho pela esquerda e optou por tocar de cobertura. A bola acabou subindo demais. Sorte santista.

O segundo tempo começou com o Santos com a bola, trocando passes, empurrando o Peñarol para trás e, mais importante, sem dar o contra-ataque ao adversário. No entanto, mais uma vez, faltou criatividade ao time santista. Elano, que deveria ser o articulador de jogadas do Peixe, não conseguia acertar o último passe.
Este tem se tornado um problema recorrente do Santos: sem Ganso, machucado, falta alguém para pensar o jogo alvinegro. Elano é homem de primeiro passe, da saída com qualidade de trás. Jogando perto dos atacantes, ele não tem ido bem. Ainda assim, o time santista ia envolvendo os uruguaios e criou duas ótimas chances desperdiçadas por Zé Eduardo.
De repente, o Peñarol acordou. Como tem sido nesta Libertadores. Quando o adversário se assanha, o time carabonero trata de chegar. A entrada do rápido Pacheco, aberto pela direita, deu agilidade ao ataque aurinegro. O Santos recuou e só não levou o gol aos 29 porque Martinuccio atrapalhou Olivera, que fez a limpa na defesa santista. Uma chance incrível desperdiçada.

No momento em que o Peñarol saiu mais, o jogo, finalmente, se tornou muito bom. Aberto, bem jogado, com os uruguaios apertando, mas dando espaços para os contra-ataques do Santos. Para tentar consertar o problema de armação de sua equipe, Muricy Ramalho tirou Elano e colocou Alan Patrick.
Um gol, para qualquer lado, seria uma questão de tempo. O Peñarol fez, aos 40. O Centenário explodiu. Mas Alonso estava impedido. Um longo suspiro percorreu o espaço reservado para santistas no estádio.
Foi o último lance a se notar na partida. Agora, é esperar a próxima quarta-feira

domingo, 12 de junho de 2011

Inter x Palmeiras ficam no empate no Beira -Rio


Estranhos são os jogos em que um mesmo time marca três gols para empatar por 2 a 2. Mais estranho ainda é pensar que o gol mais bonito foi contra. A igualdade entre Inter e Palmeiras, na tarde deste domingo, no Beira-Rio, esteve longe da normalidade. Tiveram seu valor os gols marcados por Kleber (com a ajuda de Rodrigo), Luan e Leandro Damião, mas bonito mesmo foi o de Márcio Araújo: colocado, de lado de pé, no ângulo, fora do alcance de... Marcos! Mas se foi ruim para o volante alviverde, pior foi para o Inter, novamente sem vitória em casa.
O Palmeiras segue bem no Brasileirão. E os gaúchos não engrenam. Tudo aconteceu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial muito parelha. O gol contra de Márcio Araújo colocou o Inter na frente, mas os palmeirenses buscaram a virada - em grande parte por culpa do sistema defensivo vermelho. Leandro Damião, quase no fim do duelo, empatou.
O time de Felipão, com o empate, foi para a terceira colocação, com oito pontos. O Inter, com cinco, está afastado. As duas equipes voltam a campo no domingo. O Palmeiras recebe o Avaí, e o Colorado visita o Coritiba.
Houve momentos no primeiro tempo em que 20 dos 22 atletas em campo bem que poderiam dar no pé e deixar o gramado apenas para Renan e Marcos Assunção. O Beira-Rio pareceria cenário daqueles filmes de faroeste, com dois homens frente a frente, se olhando nos olhos, sem piscar, cada qual com suas pistolas: as chuteiras para o palmeirense, as luvas para o colorado.



Foi o reencontro entre eles. No ano passado, o volante fez dois gols de falta no goleiro. Mas o Velho Oeste do Beira-Rio foi diferente desta vez. Nos quatro tiros, Renan foi mais ágil. Marcos Assunção mandou duas de falta: uma no ângulo, outra em pancada em diagonal. E o goleiro espalmou ambas. O palmeirense também mandou duas cobranças de escanteio que costumam cheirar a morte para o time adversário. E o goleiro conseguiu se contorcer, feito homem-elástico, para evitar os gols olímpicos.
Renan venceu Marcos Assunção em 45 minutos de equilíbrio no Beira-Rio. Cada time teve pelo menos quatro boas chances de gol. O Palmeiras, com Adriano no time e Wellington Paulista no banco, deixou em surto o lado direito da defesa vermelha. Fez o que bem entendeu por ali. O Inter reagiu com D’Alessandro aberto pela esquerda e Oscar esparramado para a direita.
Leandro Damião foi figura ativa no ataque vermelho. E Kleber no setor ofensivo alviverde. O camisa 9 do Inter mandou chute de fora, arriscou de cabeça, fez parede para pancada de D’Alessandro. Mas o lance mais impressionante foi em cruzamento de Oscar. O centroavante voou em diagonal contra a bola, como se fosse um foguete disparado rumo ao espaço. Ele cabeceou, e a bola saiu: mas há quem diga que Damião já deixou a órbita terrestre, em trajetória para sabe-se lá onde.
Kleber também incomodou. Brigou por cada centímetro de gramado como se fosse terra sagrada. Ele deu passe precioso para Luan dar de cara com Renan, pertinho do gol, mas sem ângulo. No cruzamento, Rodrigo cortou. O atacante também teve sua chance. Recebeu em profundidade, só que desequilibrado, e aí não concluiu do melhor jeito.
Os colorados deixaram a etapa inicial revoltados com a arbitragem. Em rápido contra-ataque, Zé Roberto acionou Damião, que avançaria livre para a área. Mas a arbitragem marcou impedimento do centroavante. Paulo Roberto Falcão deu pulos na beira do campo, fazendo gestos de "não", falando quase dentro do ouvido do bandeirinha. O Palmeiras, em contrapartida, resmungou dos cartões recebidos na etapa

Márcio Araújo não mandou flores para a bola, não declamou poemas ao pé do ouvido dela, não ofereceu a ela um jantar à luz de velas. Faltou romantismo na relação entre ele e sua eterna companheira no Dia dos Namorados. É a única explicação lógica para a vingança da redonda neste domingo. A relação entre eles foi estremecida por um golaço. Contra...
Foi um lance quase sobrenatural. Oscar, pela esquerda, mandou cruzamento na área. Leandro Damião encaixou o corpo para mandar o chute. Márcio Araújo roubou a ideia do centroavante. Ele mesmo emendou a pancada: precisa, direta, indefensável, no ângulo de Marcos. Não tinha como acreditar naquilo...
Mas o Palmeiras teve que crer. E logo assimilou o golpe. E logo empatou. Quando a bola foi alçada na área vermelha, jogadores das duas equipes se enrolaram. E a bola, um pouco por causa do alviverde Kleber, um pouco por causa do colorado Rodrigo, acabou entrando. Renan ainda tocou nela, mas não o suficiente para evitar o gol. Detalhe: a cobrança foi de Marcos Assunção, aquele do duelo do primeiro tempo com o goleiro.
Dos males, o menor para o Palmeiras. E depois o bem. A derrota virou empate, que virou vitória - momentânea, porém. Luan apareceu bem pela esquerda e mandou chute cruzado, mesmo com pouco ângulo. Renan não conseguiu evitar que a bola passasse. Era a virada paulista.
O Inter tentou reagir com as entradas de Gilberto e Fabrício. Os colorados botaram pressão para cima do adversário, especialmente com cruzamentos para a área. E tiveram sucesso. Aos 45 minutos, Leandro Damião, nascido para ser centroavante, conseguiu desviar. Que jogo

Corinthians bate Fluminense e chega perto do São Paulo.


Em um elenco composto por atacantes renomados, como Adriano, Emerson Sheik e Liedson, quem decide neste momento para o Corinthians é um baixinho desconhecido da torcida até poucos meses atrás. Contratado no início do ano para ser só mais uma opção no grupo, Willian mostra a cada rodada que brigará com as estrelas por uma vaga na equipe. Neste domingo, em partida que marcou a estreia do técnico Abel Braga no Fluminense, o jogador fez os gols da vitória alvinegra por 2 a 0, no Pacaembu, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. São agora 12 partidas sem perder para o clube do Rio de Janeiro pelo torneio nacional - 14 se somada também a Copa do Brasil.
O triunfo mantém o Timão invicto e na segunda colocação, agora com dez pontos, dois abaixo do São Paulo. E o próximo duelo será justamente contra o rival, no Pacaembu, no dia 26. Mais do que fazer o Corinthians permanecer perto da liderança, Willian vive grande fase como titular, depois de passar todo o Paulistão como talismã no banco de reservas. Foi o terceiro gol do atacante nas últimas duas rodadas. Ele também é o vice-artilheiro do time na temporada, com sete, cinco atrás de Liedson.

Já o Fluminense não consegue seguir em crescimento na competição justamente na estreia de Abel Braga. A equipe vinha de duas vitórias consecutivas (Atlético-GO e Cruzeiro), mas voltou a jogar mal e estacionou nos seis pontos, ocupando a nona colocação. Na próxima rodada, recebe o Bahia, às 18h30m de sábado, no Engenhão.
A partida marcou também o reencontro de Emerson Sheik com o Fluminense. O jogador, dispensado depois de cantar uma música alusiva ao Flamengo no ônibus do Tricolor carioca, cumprimentou alguns ex-companheiros antes do jogo e não deixou de alfinetar o algoz Fred. O jogador se defendeu das críticas do centroavante de que teria atirado uma bomba no clube:
- Tem gente que fala demais - afirmou o atacante, que entrou aos 20 minutos do segundo tempo e teve uma boa chance de marcar.
O Corinthians sobrou em seu primeiro jogo no Pacaembu no Campeonato Brasileiro. Tite armou a equipe para forçar as jogadas ofensivas nas costas do lateral-direito Mariano. A estratégia encurralou os cariocas, que não conseguiram passar do meio de campo. De contrato renovado, Jorge Henrique abriu espaço pelo setor. O gol veio logo aos cinco minutos, quando Danilo encostou por lá. Em grande fase, o meia fez bela jogada individual e cruzou na medida para o baixinho Willian (de 1,71m) se antecipar à zaga e marcar de cabeça.
Ao contrário do que se esperava, o Fluminense não acordou após a desvantagem no placar. Responsáveis por criar, Deco e Conca sumiram na precisa marcação feita por Ralf e Paulinho e praticamente não acionaram Fred na área. Tartá, substituto de última hora de Araújo, errou muito e pouco apareceu. Sem força ofensiva, o Tricolor carioca só ofereceu trabalho em uma cabeçada de Gum, aos 23. Julio Cesar fez linda defesa.
Qualquer sonho do Fluminense em reagir acabou em seguida. O Corinthians passou a esperar o adversário avançar para buscar a saída rápida para o campo ofensivo. Em um espaço na intermediária adversária, o Timão chegou ao segundo gol, aos 30, com a ajuda de Ricardo Berna e da defesa carioca. Homem-surpresa no esquema de Tite, o volante Paulinho arriscou de longe, e o goleiro deu rebote de forma estranha. Liedson se preparava para finalizar quando foi derrubado por Leandro Euzébio na área. Willian bateu o pênalti e fez o segundo dele e do Alvinegro.
Antes do fim do primeiro tempo, o Fluminense ainda perdeu uma de suas estrelas. Deco, em tarde de pouquíssima inspiração, sentiu um problema muscular na coxa direita e foi substituído por Marquinho.

Abel Braga deixou o Fluminense mais ofensivo na volta do intervalo. O treinador sacou o volante Edinho e colocou o meia Souza para aumentar a velocidade e o poder de criação. Deu certo. Em apenas quatro minutos, o ex-São Paulo, sempre vaiado pela torcida do Corinthians quando tocava na bola, teve duas boas chances para marcar, mas em ambas parou em ótimas defesas do goleiro Julio Cesar.
A alteração feita no Fluminense mudou a forma de o Corinthians atuar. Todo o controle de bola no campo ofensivo demonstrado pela equipe no primeiro tempo desmoronou. Sem conseguir segurar o jogo, o Timão passou a ser pressionado. Abel forçou ainda mais o ataque com Rafael Moura na vaga de Tartá. Quem levou perigo foi Conca em chute de fora da área, assustando o goleiro paulista.
Para tentar acabar com o problema, Tite sacou Liedson e colocou Emerson, aos 20 minutos. O Timão ganhou velocidade e, em um contra-ataque puxado pelo Sheik, Leandro Euzébio salvou antes de Willian finalizar. Souza voltou a levar perigo com um chute cheio de veneno. Outra vez, Julio Cesar salvou.
A partir dos 35 minutos, o Fluminense diminuiu o ímpeto ofensivo. Com Rafael Moura e Fred na frente, os cariocas perderam parte da velocidade que assustou o Corinthians no início da etapa final. Sorte do Timão, que administrou a vitória e continua na cola do rival São Paulo na briga pela liderança.

Com erros no apito, Bahia amarga mais um empate em seus domínios.

Num jogo marcado pelos erros de arbitragem, Bahia x Atlético/MG ficaram no 1x1 em Pituaçu. O árbitro capixaba errou no 1º tempo ao não marcar um pênalti claríssimo a favor do tricolor da boa terra e o bandeirinha  anulou um gol legítimo do meia Fahel do Esquadrão.
Esses erros foram compensados na etapa complementar, onde numa jogada do atacante Jóbson do Bahia na linha de fundo, a bola sobrou pra Lulinha bater no gol, só que a bola desviou no braço do zagueiro Leonardo Silva, do Galo só que dessa vez não foi pênalti pois o braço do jogador adversário estava colada no corpo ou seja não teve a intenção de interromper o lance, mas para o árbitro foi interpretado de outra maneira sendo assim marcado o pênalti que logo Souza converteu.

Mas um velho erro que já estava ocorrendo na partida e também em outros jogos do Bahia foi o mal posicionamento da sua zaga refletindo assim em uma pífia antecipação nos contra - ataques do adversário, passando pro time e pro torcedor uma certa insegurança para quem paga o ingresso pra ver uma apresentação vexatória. Foi assim que aconteceu o gol de Neto Berola empatando o duelo, o meia Daniel Carvalho lançou pro atacante que foi revelado no Itabuna e com passagem no rival Vitória concluir de cabeça sem chances para Marcelo Lomba.

Repare que no lance que originou o gol, o atacante do time mineiro soube se antecipar e aproveitou o erro de posicionamento da defesa tricolor para poder marcar. Se o Bahia não abrir os olhos e o treinador não corrigir esses erros, certamente o Esquadrão de aço poderá amargar uma volta para série B, onde ele passou 7 anos para voltar a elite no ano passado.

sábado, 11 de junho de 2011

São Paulo segue 100% no Brasileirão ao vencer o Grêmio por 3x1

Três gols, diversas chances perdidas, belas jogadas e aplausos de sobra no Morumbi. Em sua melhor atuação no Campeonato Brasileiro, o São Paulo passou por 3 a 1 por um irregular Grêmio, que só resolveu jogar no segundo tempo, e disparou na liderança do Campeonato Brasileiro. De quebra, viu jogadores que vinham sendo muito criticados pela torcida marcarem gols, como Jean e Marlos, e ainda chegou pela primeira vez na história do nacional a quatro vitórias consecutivas em um início de campeonato. 


Com o segundo triunfo em casa, a equipe de Paulo César Carpegiani manteve os 100% de aproveitamento e foi aos 12 pontos na tabela de classificação. Já o Grêmio, que sofreu a sua segunda derrota na competição, estacionou nos seis pontos e caiu para a sétima colocação. As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana. O time paulista irá no domingo a Fortaleza para enfrentar o Ceará. Já os gaúchos buscarão a reabilitação no estádio Olímpico contra o Vasco, no mesmo dia.

Com novo uniforme, Cruzeiro cede empate ao Santos e continua sem vencer no Brasileiro.


O Cruzeiro viu a sua crise de maus resultados aumentar neste sábado ao empatar com os reservas do Santos por 1 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, mesmo com um jogador a mais no segundo tempo. O time mineiro vencia até os 44 minutos do segundo tempo, quando viu Borges deixar tudo igual . Com o resultado, a equipe de Cuca chega ao quarto jogo do Campeonato Brasileiro sem vencer. Foram, até agora, dois empates e duas derrotas.
E o empate com gosto de derrota aconteceu justamente no dia em que o Cruzeiro estreou o seu novo terceiro uniforme, verde em homenagem ao antigo Palestra Itália, primeiro nome do Cruzeiro. Com o resultado, os mineiros têm apenas dois pontos na competição. O Santos vai a cinco.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o América-MG, sábado, em Sete Lagoas. O Peixe, com os dois próximos jogos adiados em função da decisão da Libertadores, só volta a campo pelo Brasileiro no dia 25, contra o América-MG.
O primeiro tempo foi marcado por muita movimentação e troca de passes do Cruzeiro, enquanto o Santos jogava muito fechado esperando os melhores momentos para partir no contra-ataque. O duelo de duas equipes leves teve muita velocidade, mas faltaram jogadores para pensar o jogo com mais tranquilidade. Um deles era Montillo, que estava apagado na primeira etapa e não conseguia ver as suas jogadas surtirem efeito diante de um adversário jogando num grande ferrolho.


Anselmo Ramon não conseguia dominar as bolas, enquanto Wallyson tentava cair pelas pontas para criar as chances. Aos poucos, o goleiro Aranha, do Santos, começou a trabalhar e espalmar vários chutes, de Montillo, Wallyson e, principalmente, do volante Fabrício, que aparecia bem e arriscava sempre de longe. No Santos, faltava mais experiência. Borges estava isolado no ataque e não recebia as bolas em boa condição. A prova de que o time mineiro buscou mais o jogo no primeiro tempo foi o número de escanteios: 12 a 2.



A equipe comandada por Cuca voltou bem melhor para o segundo tempo. E, logo no início, a torcida celeste vibrou depois que Vinicius, do Santos, deu entrada mais forte em Anselmo Ramon e acabou expulso. Com um a mais em campo, foi questão de tempo para o Cruzeiro abrir o placar. Para organizar a defesa após o cartão vermelho, Muricy Ramalho colocou Walace na vaga de Thiago Alves. Ainda frio, Walace derrubou Anselmo Ramon na área e a arbitragem marcou pênalti corretamente. Na cobrança, Montillo não deu chance a Aranha: 1 a 0.
Dudu entrou muito bem na vaga de Vítor e melhorou a agressividade ofensiva do Cruzeiro. O Santos, por sua vez, recuou ainda mais, apresentando muitas dificuldades para passar do meio de campo. Wallyson quase ampliou, mas Aranha apareceu bem mais uma vez.
O Santos reclamou de um gol anulado de Borges aos 36. O assistente Roberto Braatz marcou impedimento em lance polêmico. Mas o Cruzeiro era melhor e Montillo carimbou a trave logo depois.
A maré de falta de sorte do Cruzeiro, no entanto, é grande. Tanto que, aos 44 minutos, uma bola cruzada para a área terminou com o desvio de Borges, que tocou de cabeça para deixar tudo igual: 1 a 1. Um castigo para a equipe de Cuca e um prêmio para o time de Muricy, que, por enquanto, só pensa na Libertadores.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A redenção de Maurício. Zagueiro erra no gol adversário, mas marca e ajuda o Leão a vencer no Rio.

O primeiro triunfo do Vitória na era Geninho teve o dedo do treinador. A partida contra o Duque de Caxias, nesta sexta-feira, no Engenhão, foi decidida graças à estrela do zagueiro Maurício. O time baiano venceu por 3 a 2, com dois gols marcados pelo defensor. O camisa 4 entrou em campo com a missão de substituir o capitão Léo Fortunato, barrado por Geninho. Com a vitória, o time baiano pulou para sétima colocação. Já o Caxias permanece na lanterna.


O Vitória volta a jogar na próxima terça-feira, contra o líder ABC, no estádio Barradão, em Salvador, às 21h. No mesmo dia, o Duque de Caxias vai até a Ilha do Retiro enfrentar o Sport, às 21h50m.



A partida marcou a estreia de três jogadores do Vitória: os volantes Zé Luis e Rodrigo Mancha e o lateral-esquerdo Fernandinho. Pelo lado do Duque de Caxias, a novidade foi o atacante Valdiram, que ficou afastado do futebol para se recuperar da dependência de drogas.
Com a bola rolando, o nome do jogo foi o do zagueiro Maurício. No entanto, a primeira impressão não foi das melhores. O defensor falhou no lance do gol do Duque ao entregar a bola nos pés de Somália, que puxou o contra-golpe. Com a zaga aberta, o atacante tabelou com Valdiram e Erick Flores antes de abrir o placar.
Mas de vilão Mauricio tornou-se o herói da noite. Antes, Geninho mais uma vez colocou seu dedo na partida. O treinador sacou Xuxa ainda no primeiro tempo e colocou o atacante Rildo. Da cabeça do reserva saiu o passe para o primeiro gol do zagueiro rubro-negro.
O segundo tempo começou com o Vitória partindo para o ataque. Logo aos três minutos, Maurício marcou o segundo e colocou o time baiano em vantagem. Atrás no placar, o Duque não conseguiu repetir o bom futebol dos primeiros 30 minutos de jogo. A partida ficou amarrada, com o Vitória muito fechado e se defendendo muito bem.
A equipe baiana passou a explorar os contra-golpes e aos 34, após um erro na saída de bola do time do Duque, Geovanni carregou e serviu Neto Baiano. Na cara do gol, o atacante só teve o trabalho de empurrar para o fundo as redes.
No lance seguinte, o árbitro Emerson Almeida Ferreira viu pênalti para o time fluminense em um lance discutível. Somália cobrou e diminuiu. Depois disso, apesar dos esforços do time de Alfredo Sampaio, o Vitória segurou o resultado e volta para Salvador com os primeiros três pontos na bagagem.

domingo, 5 de junho de 2011

Em sua estréia, Borges marca 2 na vitória santista contra o Avaí.


O camisa 9 ideal é artilheiro, decisivo, não deixa oportunidades escaparem. Assim foi Borges neste domingo, em sua estreia pelo Santos. Apresentado na última sexta-feira, sem muito tempo para treinar, ele foi escalado contra o Avaí, terceira rodada do Brasileirão, e definiu a vitória alvinegra por 3 a 1. Seus dois gols (o segundo foi irregular) garantiram ao Alvinegro seu primeiro triunfo na competição e dão à torcida a esperança de o time ter, enfim, encontrado o parceiro certo para Neymar.
Borges é o primeiro reforço de peso do Peixe para a competição nacional. Ele chega para substituir Zé Eduardo, que foi vendido para o Genoa-ITA e partirá sem jamais ter sido unanimidade. Keirrison, que seria o 9 santista, também está de saída. Foi tão mal que é como se nunca tivesse vindo.
Com o resultado, o Peixe vai a quatro pontos. Ocupa agora a 11ª posição. Já o Avaí segue na lanterna da competição. Perdeu seus três primeiros jogos. Sofreu nove gols e marcou só dois.
O Santos volta a campo no próximo sábado, às 18h30m (horário de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). O Avaí, no mesmo dia e horário, recebe o América-MG, na Ressacada, em Florianópolis (SC).

Antes do início da partida deste domingo, um minuto de silêncio em homenagem à mãe do árbitro José de Caldas Souza (que apita pela Federação do Distrito Federal), que faleceu neste domingo. Ele não conseguiu voo para voltar ao Maranhão para se despedir. O jeito foi trabalhar. Passado esse momento triste, a bola rolou. E bastaram nove minutos para Borges mostrar sua credencial.
O técnico Muricy Ramalho já havia avisado que o reforço era garantia de gol. O novo camisa 9 alvinegro confirmou a previsão do chefe ao completar desvio de Zé Eduardo após cobrança de escanteio de Alan Patrick. O atacante comemorou com a bola sob a camisa, em homenagem aos filhos Mateus e Gabriel, os gêmeos que estão à caminho.E foi isso. O primeiro tempo se resumiu a esse lance de oportunismo do novato
Com três zagueiros e dois volantes, o Avaí congestionou o meio de campo. Um mar de camisas azuis e brancas impedia a chegada dos santistas à meta. A bola batia e voltava. O Leão catarinense mostrava força nos desarmes, mas não tinha nenhuma criatividade com a bola nos pés. Até chegou a rondar a área santista, mas sem jamais conseguir ameaçar o gol defendido por Rafael.
O Santos tinha desfalques importantes. Não pôde escalar seus dois laterais titulares (Jonathan e Léo estão machucados), nem seu capitão (o zagueiro Edu Dracena foi poupado). Mas o time sentiu falta mesmo de Elano e Neymar, que estão servindo à Seleção Brasileira.
Sem o meia, o Peixe não tinha alguém para acertar o passe no meio de campo – Alan Patrick, o substituto, não conseguia dar sequência às jogadas. E sem Neymar? Bem. Sem Neymar, o Alvinegro Praiano perdeu velocidade, a jogada inesperada, o drible genial, o arremate quase sempre certeiro. O ataque alvinegro foi previsível. Zé Eduardo e Borges não se encontraram. Isolados um do outro, presos no meio dos zagueiros.
O segundo tempo foi praticamente uma repetição do primeiro. Logo no início, jogada de escanteio, bola desviada no meio do caminho, gol de Borges. Dessa vez porém, o atacante estava em posição irregular. No momento em que Bruno Rodrigo deu uma casquinha na bola após cruzamento de Alan Patrick, o centroavante alvinegro estava adiantado. Para Borges, pouco importou. Ele festejou mais uma vez. Agora, pedindo para a torcida gritar e pular junto com ele. Na comemoração, Borges socou o ar, "para homenagear o homem" (Pelé).
O Avaí acusou o golpe. Sem nenhum articulação, perdido em campo, o time catarinense agora tinha dificuldades até para armar jogadas. O Santos tinha campo para jogar e criava chances. Borges só não fez o terceiro porque o goleiro Aleks praticou uma grande defesa.
Vendo que o adversário não ameaçava, Muricy Ramalho começou a fazer experiências. Tirou o meia Alan Patrick e colocou o zagueiro Bruno Aguiar. Quis observar o comportamento do time com três zagueiros. E foi exatamente nesse momento que, fiinalmente, o Avaí chegou. Chegou e marcou. Maurício Alves apareceu livre no meio dos defensores alvinegros e empurrou para a rede. Um vacilo geral da retaguarda santista.
Nada, porém, que ameaçasse a vitória alvinegra, garantida com um terceiro gol no lance final, em contra-ataque puxado por Arouca e finalizado por Rychely - foi o primeiro dele com a camisa do Santos.

Bahia perde mais uma na série A


Júnior Viçosa leva às costas o número 29, como se quisesse ser duas vezes 9, duas vezes centroavante. E foi. Pelo menos neste domingo, foi um duplo: duas vezes na frente do gol, duas bolas na rede, duas comemorações. Com o atacante em tarde de um brilho não exatamente habitual, o Grêmio foi superior ao Bahia, venceu por 2 a 0 no Olímpico e saltou na tabela, já de olho na zona de classificação para a Libertadores.
O inverso da moeda é a situação dos tricolores baianos. Ainda esperançoso de que medalhões como Carlos Alberto e Ricardinho resolvam a pobreza técnica da equipe, o Bahia teve mais insistência do que competência. Mereceu perder e, como consequência, começou a ser sufocado pela tabela: tem apenas um ponto, na área de queda para a Série B.
Os dois gols de Júnior Viçosa foram marcados ainda no primeiro tempo. O jogo marcou a estreia de Marquinhos pelo Grêmio. Ele foi a campo na etapa final.
Os gaúchos voltam a campo no sábado. Encaram o São Paulo no Morumbi. O Bahia, no domingo, recebe o Atlético-MG.
Manhã de sábado, Olímpico, tradicional treino recreativo de vésperas de partidas. Bola alçada na área. Renato Portaluppi, dois quilômetros à frente do última zagueiro (mas desde quando chefe fica impedido?), desvia de cabeça. Bola na rede. Imediatamente, o técnico olha para Júnior Viçosa e aponta para o gol, como quem diz: “Viu como se faz?”.
Viu, sim. Pois foi justamente Júnior Viçosa, com dois gols no primeiro tempo, o desenhista da vitória azul. Ainda longe de ter com a bola o mesmo relacionamento que o treinador tinha nos tempos de boleiro, o atacante teve oportunismo. Fez dois gols típicos de centroavante: um de cabeça, outro com o pé, ambos a poucos centímetros do gol.
Foi justo o resultado final do primeiro tempo. E muito mais pela fraqueza do Bahia do que pela qualidade do Grêmio, em tarde competente, mas não mais do que isso. O time gaúcho teve a bênção do relógio: pulou na frente cedo, com cinco minutos, após toque de calcanhar de Fernando, cruzamento de Mário Fernandes e desvio de cabeça de Viçosa.
O Bahia voltou melhor para o segundo tempo. O time de René Simões conseguiu se apossar do campo de ataque, rondou a área gremista, colecionou escanteios. Mas foi pouco efetivo. A contrapartida foi o perigo do Grêmio nos contra-ataques. O resultado ficou em vias de engordar. Mas não aconteceu.
Foi curiosa a postura do treinador do Tricolor de Salvador. Com sua equipe perdendo o jogo e apresentando soluções quase nulas, ele só mexeu em sua equipe depois dos 30 minutos. As entradas de Maranhão e Rafael estiveram longe de resolver os problemas dos visitantes. O melhor momento do Bahia no segundo tempo (e em toda a partida) foi uma cobrança de falta de Ávine, no travessão de Grohe.
O Grêmio, na base da velocidade, poderia ter ampliado. Viçosa teve sua chance, em pancada cruzada. Lins também, mas o desvio foi fraco. Para os quase 20 mil gremistas que foram ao Olímpico, a maior atração da etapa final foi a estreia de Marquinhos.
O reforço azul, buscado no Avaí, demonstrou o bom toque de bola que fez o Grêmio contratá-lo. Mas não teve tempo para produzir nada de excepcional. Afinal, o jogo estava praticamente garantido para os gaúchos, na vitória desenhada por Júnior Viçosa, duas vezes 9, duas vezes centroavante.
O time nordestino ainda não teve suas duas principais contratações, Carlos Alberto e Ricardinho, em processo de condicionamento físico. Contando com a criação de Lulinha, a correria de Jobson e algum surto produtivo de Souza, o Tricolor de Salvador ficou a ver navios no gramado do Olímpico. Teve uma chance com Jobson, em boa defesa de Marcelo Grohe, e outra com Souza, em cabeceio fraco. Só.
O Grêmio foi mais produtivo. Escudero, no losango do meio-campo, ocupou o lugar de Lúcio, vetado, com dores nas costelas. Foi bem o argentino. Na direita, Mário Fernandes contribuiu com chegadas fortes ao ataque. Chamou a atenção o desempenho dissonante de Lins. Depois de muito bater boca com a bola, ele participou da jogada do segundo gol de Júnior Viçosa. Pela esquerda de ataque, tabelou com Escudero e acionou o artilheiro da tarde, que só completou para a rede
O Bahia voltou melhor para o segundo tempo. O time de René Simões conseguiu se apossar do campo de ataque, rondou a área gremista, colecionou escanteios. Mas foi pouco efetivo. A contrapartida foi o perigo do Grêmio nos contra-ataques. O resultado ficou em vias de engordar. Mas não aconteceu.
Foi curiosa a postura do treinador do Tricolor de Salvador. Com sua equipe perdendo o jogo e apresentando soluções quase nulas, ele só mexeu em sua equipe depois dos 30 minutos. As entradas de Maranhão e Rafael estiveram longe de resolver os problemas dos visitantes. O melhor momento do Bahia no segundo tempo (e em toda a partida) foi uma cobrança de falta de Ávine, no travessão de Grohe.