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segunda-feira, 30 de maio de 2011

No apagar das luzes, Lucas salva o São Paulo do empate e coloca o time na cola do Atlético/MG.

A partida parecia definida. O resultado até poderia ser classificado como injusto, afinal um apático São Paulo no primeiro tempo cresceu na etapa complementar, criou chances e chegou a acertar a trave do Figueirense por duas vezes. Até que, aos 47, o garoto Lucas resolveu chamar a responsabilidade e, em jogada individual, acertou um chute de fora da área e venceu o goleiro Wilson: 1 a 0 e festa dos 9.931 pagantes que sofreram diante de um frio de 12ºC na noite deste sábado, no Morumbi.



Com o resultado, a equipe comandada por Paulo César Carpegiani grudou no Atlético-MG, que bateu o Avaí por 3 a 1, na liderança do Campeonato Brasileiro, ambos com seis pontos. A equipe mineira leva vantagem no saldo de gols (cinco a três). Já o Figueirense, que vinha de vitória sobre o Cruzeiro, permaneceu com três pontos e vai dormir na nona colocação.
Pela terceira rodada do Nacional, os times voltarão a campo em dias diferentes. O Figueirense, no próximo sábado, receberá a visita do Atlético-GO, no Orlando Scarpelli. O São Paulo, por sua vez, jogará apenas na quarta-feira, dia 8 de junho, contra o Atlético-MG, em Sete Lagoas.
Após a vitória na estreia sobre o Fluminense por 2 a 0, Paulo César Carpegiani mexeu no São Paulo, abdicando do esquema com quatro volantes, para colocar mais um homem de ataque (Fernandinho). Do lado catarinense, a estratégia de Jorginho era segurar no início, povoar o meio-campo para, com o passar do tempo, surpreender em um contra-ataque.
Apesar do maior volume de jogo, o São Paulo tinha claras dificuldades para criar. Havia um claro buraco no meio-campo. Isso porque havia o bloco dos defensores e o dos atacantes. Não havia uma peça que parasse, pensasse e distribuísse o jogo. Lucas, apagado, ficou aberto pela direita, Fernandinho, pela esquerda, e Dagoberto atuou mais centralizado. Casemiro e Carlinhos Paraíba, que tentaram fazer essa função de meia, abusaram dos erros de passes. Já Wellington, importantíssimo na marcação sobre Conca em São Januário, não tinha função em campo, já que o Figueirense pouco levava perigo.
Com exceção de um lance de Fernandinho, no começo da partida, a equipe da casa limitou-se a arriscar chutes de fora da área, o que irritou o seu torcedor que, a partir dos 30, começou a pedir a entrada de Rivaldo. Do lado adversário, a estratégia começava a dar resultado. O Tricolor, pressionado, subia sem organização e deixava espaço em suas pontas. Se o time catarinense atuasse com mais rapidez, certamente levaria mais perigo. Na melhor chance de gol da primeira etapa, Ceni evitou gol de Wellington Nem em cobrança de falta
Irritado com o desempenho do time, Carpegiani fez duas alterações no intervalo. Para ter uma cabeça pensante no meio, pôs Rivaldo na vaga de Fernandinho e adiantou Lucas para o ataque. Depois, sacou o apagadíssimo Juan para colocar o garoto Henrique Miranda, mais uma cria das categorias de base do CT de Cotia. No seu primeiro lance, o veterano camisa 10 deixou Casemiro na cara do gol, mas o volante não conseguiu dominar a bola.
A jogada, no entanto, foi apenas um lampejo. Mudaram as peças, o jeito de o time atuar, mas a falta de inspiração persistia. A ponto do goleiro e capitão Rogério Ceni, aos 11, deixar a sua meta para dar uma grande bronca no lateral Jean, que, segundo o goleiro, não estava se apresentando para o jogo. Logo as vaias surgiram novamente. Do lado do Figueirense, Jorginho tentou fazer o time ser um pouco mais ousado com as entradas de Rhayner e Coutinho nas vagas de Aloísio e Wellington Nem.
Aos 20, Carpegiani fez sua última mexida, com Marlos na vaga de Carlinhos Paraíba. Nova mudança tática. Rivaldo passou a atuar mais recuado, e o time voltou a jogar como no primeiro tempo, com Lucas fazendo a função de Fernadinho na esquerda, e Marlos jogando na direita, onde o camisa 7 atuou nos primeiros 45 minutos. Finalmente, a equipe acordou. Em cinco minutos, acertou duas vezes a trave esquerda de Wilson. A primeira com Casemiro, de cabeça, e a segunda com Marlos, em chute cruzado. Lucas só não fez um golaço porque Wilson fez grande defesa. Aos 47, no entanto, não teve jeito e a joia tricolor, em chute de fora da área, garantiu a importante vitória do Tricolor, com uma sutil colaboração do goleiro do Figueira.

Tite ficou na bronca após a vitória do Timão contra o Coxa.


Tite desabafou durante sua entrevista coletiva, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, depois da suada vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Coritiba, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Além de defender a atuação da equipe, o treinador fez críticas ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro e pediu que a CBF adote a utilização de assistentes atrás dos gols e a comunicação por rádio entre eles.
- O primeiro tempo foi o jogo de um time só. Poderíamos ter feito 2 a 0. No segundo, tivemos o controle, puxando o contra-ataque, mas tomamos o gol de empate. Não vou entrar no mérito da questão do lance de impedimento. Teve a pressão. Tudo o que fizéssemos era pouco porque eram os reservas do Coritiba. Construímos em 90 minutos o merecimento – afirmou
Mas, durante a primeira resposta para falar sobre o desempenho alvinegro, Tite mostrou seu descontentamento com o trio de arbitragem. Segundo ele, o Corinthians foi prejudicado com a não marcação de duas penalidades no primeiro tempo, o que teria facilitado consideravelmente a vitória.
- Poderia ter sido mais. Vou pedir que a CBF dê rádios aos árbitros. Veja a experiência da Federação Paulista de colocar o quinto árbitro atrás dos gols. Tivemos dois pênaltis. Não precisávamos passar esse sufoco. Você não vai dominar o jogo 90 minutos. Não quero pressionar a meu favor ou pressionar para o próximo jogo. Fico muito mais tranquilo se tem o árbitro de fundo. Fica mais fácil, erra menos. Quero justiça – disse Tite, em tom de desabafo.
O comandante revelou ainda uma conversa que teve com o quarto árbitro durante a partida sobre a necessidade de se implantar a conversa via rádio.
- Eu o chamei duas ou três vezes porque não queria chamar a atenção. Ele falou: “não dá para interagir daqui com eles lá dentro”. Não precisa falar mais nada. O Campeonato Paulista foi um exemplo para dar justiça – completou.

Jogaço eletrizante marcou o empate entre Bahia x Flamengo


Noventa minutos não bastaram para apontar um vencedor. Neste domingo, Bahia e Flamengo se reencontraram na Primeira Divisão depois de quase oito anos e fizeram um confronto marcado por erros, gols e equilíbrio. Depois de ficar duas vezes em desvantagem no placar, o Rubro-Negro virou a partida no segundo tempo, dominou o adversário, mas permitiu a igualdade no fim, quase nos acréscimos. O atacante Jobson, autor de dois gols, marcou aos 44 minutos, decretando o placar de 3 a 3.
O resultado pune a equipe de Vanderlei Luxemburgo, que esteve muito perto de conquistar a segunda vitória seguida no Campeonato Brasileiro. O Flamengo chega a quatro pontos e perde a chance de se igualar a Corinthians, Atlético-MG, Vasco e São Paulo, que venceram seus dois jogos.
Ao Bahia, resta o consolo de voltar a conquistar um ponto na Série A. Depois de sete anos longe da elite, o Tricolor demonstrou raça para evitar a derrota diante de mais de 30 mil torcedores eufóricos.
As equipes voltam a jogar no próximo domingo. O Bahia visita o Grêmio, no Olímpico, em Porto Alegre, às 16h. No mesmo horário, o Flamengo recebe o Corinthians, no Engenhão. Este jogo vai marcar a despedida do meia Petkovic.
‘Bahêa’ sem freio
Muitos e muitos dias de saudade sem ver o Bahia jogar em Salvador numa partida da Primeira Divisão. Pituaçu foi o ponto de encontro da turma tricolor. Gente empolgada, alegre, nervosa. Um tal de senta e levanta sem fim nas arquibancadas. Contra o Flamengo, o Esquadrão de Aço teve pressa para soltar um grito preso há sete anos, guardado lá no fundo da garganta, desde o rebaixamento em 2003. Coube a Lulinha inflamar o estádio antes dos 20 minutos. Gol com participação do atacante Souza, ex-rubro-negro. Foi ele quem ajeitou a bola dentro da área para o meia bater de esquerda. Na comemoração, os jogadores imitaram o 'bonde sem freio', coreografia que ficou famosa com os cariocas. Primeiro gol do ex-corintiano no novo clube.
Foi um Flamengo com mais vontade do que qualidade. Bottinelli, Thiago Neves e Ronaldinho custaram a se encontrar, criaram pouco, mas batalharam. A equipe errou passes curtos, deu chances de contra-ataque ao adversário e demorou para encaixar seu melhor jogo. O setor direito era a melhor saída. Por lá, Galhardo, substituto do machucado Léo Moura, foi acionado e chegou pelo menos três vezes com perigo. Foi dele o cruzamento rasteiro para Ronaldinho completar de pé esquerdo. O empate em pouco mais de dez minutos silenciou os donos da casa.
Lulinha pela direita, Jobson na esquerda e Souza centralizado. Galhardo e Welinton sofreram com os ataques do ex-botafoguense. Jobson perturbou com dribles e arrancadas, sempre muito ágil, arisco. Num contra-ataque oriundo de uma falta mal cobrada por Ronaldinho, o Bahia voltou a abrir vantagem. Lulinha avançou pela direita e cruzou rasteiro. Jobson, feito uma flecha, aproveitou: 2 a 1, e bonde outra vez formado. Primeiro dele pela equipe.
Mesmo com o time na frente, os tricolores chiaram no fim do primeiro tempo. Cleber Welington Abade foi para o vestiário sob gritos de "ladrão". Motivo: Galhardo puxou a camisa e derrubou Ávine dentro da área quando o placar marcava 1 a 0. O árbitro nada marcou. 
Da esquerda para a direita, da direta para a esquerda. Trocar pressa por paciência fez bem ao Flamengo. O time de Luxemburgo girou a bola, esperou a hora certa de investir, de ser preciso. Foi assim que Thiago Neves encontrou Bottinelli do lado esquerdo da área sem qualquer marcação. O passe ainda passou por Wanderley, que por sorte não conseguiu dominar. Chute colocado de "El Pollo" para empatar o confronto outra vez, antes dos dez minutos.
O torcedor do Bahia sentiu. O time também. Os contra-ataques não funcionavam mais com a mesma eficiência. Jobson caiu pelos lados do campo, mas sempre acompanhado de perto por Welinton e David. Depois de um primeiro tempo instável, a zaga rubro-negra se posicionou melhor. Egídio e Galhardo também diminuíram espaços nas alas. René Simões trocou o lateral-direito Gabriel por Marcos para dar força ao setor, recolocar Lulinha no jogo, mas a tentativa foi frustrada. O Bahia continuava convidando o Flamengo para entrar no seu campo
A mudança de Luxa funcionou bem melhor. O técnico trocou a vontade de Wanderley pela velocidade de Diego Maurício. Em poucos minutos em campo, o garoto fez a diferença no gol da virada. Acionado por Bottinelli, Drogbinha cruzou na medida para Egídio. O lateral-esquerdo, que deve dar lugar a Junior Cesar na próxima rodada, acertou um bonito chute de primeira. Virada com dois gols em menos de 20 minutos.
Sem força, o Bahia ainda teve Helder expulso ao levar o segundo amarelo após falta em Bottinelli. Muitos tricolores deixaram o estádio antes do apito final. Quem saiu, perdeu. Diferentemente da primeira mudança, quando colocou Diego Maurício, Luxemburgo deu azar ao lançar Fernando no lugar de Willians, com câimbras, e Jean, no de Galhardo. O volante saiu jogando errado e armou o contragolpe do Bahia. Maranhão acionou Jobson, que dominou no lado esquerdo da área e soltou uma bomba de canhota para empatar: 3 a 3, aos 44. Gol para dar um pouquinho de graça ao reencontro que os tricolores tanto esperavam. Gol que deixou o empate com gosto de derrota para os rubro-negros.

Raposa e Porco empatam em Sete Lagoas


Cruzeiro e Palmeiras empataram em 1 a 1 neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A proposta de Felipão de contabilizar pontos fora de casa surtiu efeito. De acordo com o treinador, o Palmeiras precisa chegar aos 11 pontos nos primeiros cinco jogos. Já soma quatro em dois.
Se Kleber, saudado pelas duas torcidas, tinha tudo para ser um dos protagonistas do confronto,  quem chamou a atenção mesmo foi o jovem atacante do Cruzeiro Anselmo Ramon. O novato perdeu uma chance de forma bisonha com o gol vazio, mas se redimiu com oportunismo para empatar a partida.
Agora, o Cruzeiro, depois de obter o seu primeiro ponto na competição, vai ao Rio de Janeiro, no próximo sábado, para encarar o Fluminense, no Engenhão. No mesmo dia, o Palmeiras recebe o Atlético-PR no Canindé.
Festa para Kleber, xingamentos para Thiago Heleno
Com vários ex-cruzeirenses, o Palmeiras entrou no gramado da Arena do Jacaré sob forte vaia. Mas curiosamente, o atacante Kleber, que vestia a camisa celeste até o meio do ano passado, teve seu nome gritado pela maior torcida organizada do Cruzeiro. Já o zagueiro Thiago Heleno, que começou a carreira do time mineiro, ouviu todos os tipos de xingamentos vindos das arquibancadas.

Cuca escalou o Cruzeiro com três atacantes: Thiago Ribeiro, Wallyson e Brandão, que estreava em Brasileiros. Com isso, os donos da casa partiram em busca do gol desde o início do jogo.

O Palmeiras tinha dificuldades em sair para o ataque, já que Patrik, Luan e Kleber eram bem marcados pela defensiva celeste. O time paulista levou um susto logo no início, após Wallyson acertar a trave de Marcos, que ficou imóvel no lance.

Aos poucos, o Verdão foi equilibrando as ações. Mas chegava pouco gol de Fábio. E o primeiro tempo terminou sem grandes emoções e com o placar em branco.
 Anselmo Ramon, nome da etapa final
O Cruzeiro voltou com tudo no segundo tempo. Cuca tirou o atacante Brandão, que não estreou bem, e colocou  Anselmo Ramon, revelado pelo próprio clube. E foi dele a chance mais incrível de toda a partida. Sem goleiro, se atrapalhou com a bola, que saiu constrangida pela linha de fundo. Inacreditável Futebol Clube!

A necessidade de recuperação após a derrota na estreia fez com que o Cruzeiro fosse todo para o ataque. Mas o goleiro Marcos, em duas oportunidades, mostrou por que é um pentacampeão do mundo.

Na base do contra-ataque, o Palmeiras calou o lado azul na Arena do Jacaré. Marcos Assunção lançou Luan, que acertou um belo chute, sem chances para Fábio: 1 a 0.

Mas o noite do Cruzeiro e de Anselmo Ramon não acabaria tão mal assim. O garoto conseguiu apagar a má impressão e empatou a partida, após a cobrança de escanteio de Montillo. Dessa vez, a barulhenta torcida alviverde ficou muda.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Borges está a caminho da Vila Belmiro.


O Santos acertou nesta segunda-feira os últimos detalhes da contratação do atacante Borges. O jogador, de 30 anos, já foi liberado pelo Grêmio e chega à Vila Belmiro nesta terça-feira para a realização de exames médicos e assinatura de contrato. Na quarta-feira, de acordo com o presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, o jogador estará no Pacaembu para acompanhar o duelo contra o Cerro Porteño-PAR, pelas semifinais da Taça Libertadores.

O dirigente explicou que o meia Marquinhos, que pertence ao Peixe mas está emprestado ao Avaí, irá para o Grêmio na troca por Borges. No entanto, falta definir se Marquinhos vai depois da Copa do Brasil ou só no fim do ano, quando vence o empréstimo. Se por acaso Marquinhos decidir não ir para o time gaúcho, o Peixe pagará pela cessão de Borges.

- Já está tudo certo entre Borges, Santos, Grêmio e Marquinhos. O jogador chega ao CT nesta terça para realizar exames e depois assinar contrato - afirmou Luis Alvaro, em entrevista à rádio Cultura, de Santos.
Como já jogou pelo Grêmio na Taça Libertadores, Borges não poderá ser inscrito pelo Peixe nas semifinais da competição continental.

Gilberto Silva novo reforço do Grêmio.


Os 34 anos e as três Copas do Mundo na bagagem não diminuem a motivação de Gilberto Silva, novo reforço do Grêmio para o Brasileirão confirmado na tarde desta segunda-feira. Em entrevista ao clicEsportes, o volante do Panathinaikos deixa transparecer uma ansiedade digna de um garoto por essa nova fase na sua carreira. Definindo-se bem fisicamente, o jogador não vê a hora de chegar ao Olímpico na semana que vem e assinar o contrato.
Ciente do momento de intranquilidade que ronda o Olímpico, assume a sua vocação para a liderança e espera passar sua experiência aos mais jovens, que não são poucos no grupo tricolor. Voltar ao Brasil significa também estar mais perto dos familiares de Minas Gerais. Assim, unindo o útil ao agradável, Gilberto se mostra, acima de tudo, um sujeito realizado com a negociação.
O volante revela que desde o início do ano o Grêmio tenta contratá-lo:
- Em janeiro eu apresentei a situação à direção do Panathinaikos, mas não houve a liberação, porque o clube tinha planos para mim e objetivos nos campeonatos. Agora, as coisas aconteceram muito rápido. O Grêmio voltou a fazer contato na semana passada, tudo caminhou bem e fizemos o acerto.
Apesar de estar perto de completar 35 anos, Gilberto Silva não quer falar sobre encerramento da carreira no clube gaúcho:
- Prefiro pensar passo a passo, num objetivo por vez. Antes não pensava que seria possível chegar a um bom nível com essa idade. Mas, ao fim da temporada passada, vi que tinha condições de jogar bem. E terminei essa temporada agora de forma fantástica (fez inclusive um gol no último jogo do Panathinaikos).
Ele demonstra muita motivação para jogar logo, mas isso não será possível ainda por causa da janela de transferências:
- Vou chegar ao Brasil na semana que vem e me preparar para a maratona do Brasileirão. Estou doido para chegar aí, mas ainda tenho compromissos aqui na Grécia. No Brasil, vou ver quando poderei atuar, se só em agosto por causa da janela. Talvez dê tempo para um breve descanso, já que estou há um ano jogando direto.
Para Gilberto Silva, o fato de o Grêmio passar por momentos conturbados não o assusta. Ele afirma que todo grande clube sofre a pressão por títulos e prefere ver a situação com otimismo.
- Para mim, vestir a camisa do Grêmio é um grande desafio, vejo de forma positiva. Hoje meu telefone não parou de tocar após a confirmação do negócio. Nem consegui ler todo o meu twitter (GilbertoSilva15), estava impossível, de tanta mensagem de apoio. É legal você ter essa aceitação mesmo antes de chegar - afirmou.
O técnico Renato Gaúcho afirmou que o time tricolor precisa de jogadores "cascudos", experientes como ele, e Gilberto Silva chegará ao Grêmio com a responsabilidade de comandar os garotos do Olímpico.
- É legal chegar como uma referência. Espero contribuir bastante dentro e fora de campo. Transferir toda a minha experiência aos mais jovens. Estou super-ansioso. Tem tudo para dar certo - disse.
Apesar de ter contribuído para o penatacampeonato mundial da Seleção Brasileira, em 2002, e de jogar por quase dez anos na Europa, o volante diz ainda ter muita motivação para jogar:
- Começa agora um novo ciclo para mim. Eu me motivo por esse novo desafio, de jogar no Grêmio, de voltar ao Brasil, de ficar perto da minha família (em Lagoa da Prata, MG). Os títulos que conquistei ficaram para trás. O mais importante vai ser o próximo título que eu vou conquistar.
E ele se mostrou bem informado sobre o Grêmio:
- Conheço bem o Gabriel, que jogou comigo aqui na Grécia. Já joguei contra o Rochemback e também convivi com o Victor na Seleção. Acima de tudo, conheço a história do Grêmio. Em janeiro, quando eu estava perto do Olímpico, o Gabriel me ligava todo o dia, falando bem do Grêmio. Aí, ele teve a sequência de jogos que estava procurando. O Paulo Paixão (ex-preparador físico da Seleção e do Grêmio) também me falou maravilhas do clube.
O respaldo de Dunga para a sua contratação deixou o volante muito feliz:
- Tenho um carinho grande por ele. O Dunga aguentou muita pressão por minha causa e procurei retribuir da melhor maneira possível. Agora, morando na cidade dele, espero poder encontrá-lo. Tenho uma admiração imensa.

Mas um reforço chega ao Vitória.


O Vitória negocia a contratação do lateral esquerdo Fernandinho, de 30 anos, que disputou o Campeonato Catarinense pelo Joinville. O jogador já defendeu o Vitória no começo da carreira. Fernandinho é baiano de Ilhéus começou a carreira na Catuense, de Alagoinhas. O lateral já passou por grandes clubes do país, como o Vasco, o Cruzeiro e o Atlético-MG.
Além destes, Fernandinho já defendeu Porto (Portugal), Caxias, Paraná e Criciúma. Em 2009, sofreu uma grave contusão que o deixou parado por quase um ano. Ele rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Após recuperar-se, Fernandinho deixou a Raposa e foi jogar no maior rival, Atlético-MG, porém, pouco aproveitado, deixou o clube no final do ano. Nesta temporada foi contratado pelo Joinville. De acordo com o diretor de futebol do Vitória, Beto Silveira, a negociação ainda depende de alguns ajustes para ser concretizada.
A lateral é, há tempos, um dos maiores problemas do Vitória. No Campeonato Baiano, Eduardo Neto foi o titular, mas passou a ser criticado pela falta de apoio ofensivo. O reserva Ernani também não agradou e, nos últimos dias, sequer treinou no Barradão. O jogador deve ser dispensado nos próximos dias.

Tricolor anuncia contratação de atacante do rival.

De surpresa, após negar com veemência no último sábado (21), o Bahia anunciou oficialmente a contratação do atacante Nikão, do Vitória. O presidente Marcelo Guimarães Filho confirmou a informação e ainda disse quando o jogador se apresenta. “Verdade! Se apresenta quarta-feira (25) no Bahia”, divulgou.
Nikão, 18 anos, chegou como um furacão no rubro-negro, fazendo nove gols, mas caiu no conceito após passar despercebido nas semifinais e finais do Campeonato Baiano. O atacante estava emprestado ao rubro-negro pelo Atlético Mineiro, que o repassou ao Bahia.´

De virada, Bahia perde na estréia na série A para o América

O Bahia começou muito bem no jogo contra o América/MG que marcava sua volta a elite do futebol brasileiro após 7 anos de sofrimento e luta. A equipe de Renê Simões mostrou na etapa incial que a pré -temporada em Águas de Lindóia em São Paulo tinha sido bem proveitosa com um futebol aguerrido e sufocando o adversário local . As boas ações do tricolor vieram com o meia Lulinha que na 1ª oportunidade criada por Souza chutou em cima do goleiro Flávio que salvou o time mineiro. Na 2ª vez, o meia revelado pelo Corinthians tentou tirar do arqueiro, mas colocou a bola pra fora.

O gol do Esquadrão chegou no penâlti cometido pelo lateral Tiago Carleto, após colocar mão na bola. O atacante Souza converteu deslocando o goleiro, bola de um lado e goleiro do outro. Bahia 1x0
Até então o time fazia uma boa partida, envolvendo o adversário e criando boas chances de ampliar o marcador, assim terminando vencendo o 1º tempo. Na etapa complementar, o América veio muito melhor que o Bahia, que parecia ter tomado uma ducha e ter ficado congelado em campo.  O Coelho colocou uma bola no travessão do goleiro Marcelo Lomba e outro lance que exigiu bom reflexo do defensor tricolor. Não demorou muito, e Thiaguinho que tinha acabado de entrar empatou o jogo num belo chute no ângulo 1x1. América

O tricolor pouco criava no ataque, Jobson estava muito marcado e quase que não conseguia tocar na bola. A boa jogada no 2º tempo, foi num cruzamento na esquerda feita por Ávine e que Souza cabeceou com estilo obrigando Flávio fazer uma belíssima defesa.

E quando o jogo caminhava para o empate, o atacante Alessandro aproveitou o bate rebate da defesa do Bahia e colocou a bola para o fundo das redes, virando o placar e dando números finais à partida.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Coxa e Vozão ficam no empate no 1º duelo das semi-finais da Copa BR.


Ceará e Coritiba esbanjaram fôlego e disposição nesta quarta-feira, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, no jogo de ida pelas semifinais da Copa do Brasil. Mas não o suficiente para criarem tantas oportunidades claras de gol. E quando elas aconteceram, Fernando Henrique e Edson Bastos estavam lá para garantir que a bola não estufasse as redes. A torcida do Vovô, da "Carroça Desembestada", bem que tentou apoiar, mas não foi suficiente para a equipe alvinegra sair do zero diante do Coxa.
As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), desta vez no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Um novo 0 a 0 leva para os pênaltis a decisão de quem será o finalista da Copa do Brasil. Empate com gols favorece o Ceará por causa do critério de gols marcados fora de casa. Quem vencer, por qualquer placar, estará na decisão contra Avaí ou Vasco - no primeiro jogo, em São Januário, também na noite desta quarta-feira, empate em 1 a 1.
Ceará e Coritiba encarnaram o espírito de decisão e iniciaram a partida a mil por hora. Se não havia muita inspiração, sobrava transpiração de ambos os lados. Se os donos da casa acharam que os visitantes ficariam fechadinhos no campo de defesa, se enganaram. Os paranaenses, inclusive, começaram mais efetivos na frente. Davi, por duas vezes, assustou Fernando Henrique. Primeiro, ele desviou de cabeça à direita do gol. Depois, arriscou de fora da área com força e obrigou o goleiro alvinegro a espalmar para fora.
Depois dos sustos, o Ceará foi empurrado para frente por sua torcida. A primeira boa chance veio na cabeçada de Erivélton, que o zagueiro Demerson salvou. No contra-ataque, no entanto, os paranaenses voltaram a ameaçar, desta vez com Anderson Aquino, num chute que passou rente à trave esquerda de FH.
A entrega dos jogadores dos dois times, assim como a forte marcação, acabou por equilibrar as ações, e as chances reais de gol foram escassas. Em cobrança de falta que passou rente ao travessão, aos 24, Diego Macedo acordou a torcida do Vozão, que mostrou apreensão com a dificuldade do time em se impor sobre o rival. Herói da classificação para a semifinal após fazer dois contra o Flamengo, Washington pouco produzia. Na única oportunidade que teve, desviou de cabeça nas mãos de Edson Bastos.
Antes do fim da primeira etapa, os cearenses ainda passaram por dois sustos. O rápido Rafinha fez boa jogada pela esquerda e bateu cruzado. A bola correu toda a área sem que algum jogador do Coritiba empurrasse para as redes. Aos 44, Anderson Aquino voltou a dar trabalho. Ele passou pela marcação e bateu rasteiro. Fernando Henrique fez a defesa com a perna.
O Ceará voltou ao campo com duas alterações: Cléber no lugar de Fabrício, que se machucou, e Osvaldo na vaga de Iarley. Com a troca de atacantes, Vagner Mancini tentou dar mais fôlego ao setor ofensivo, já que Iarley havia corrido demais e teve dificuldades para dar sequência aos lances. O panorama de equilíbrio do jogo, no entanto, não mudou. Apesar de ter mais posse de bola, o Vovô batia sempre de frente com a bem postada defesa alviverde.
A partida amarrada, com pouca criatividade no meio de campo, fez os treinadores buscarem alternativas no banco de reserva. Marcelo Oliveira lançou Tcheco no lugar de Davi. Mancini apostou na entrada do atacante Marcelo Nicácio na vaga do meia Thiago Humberto. E foi Nicácio quem acordou a torcida do Ceará, até então quieta na segunda etapa. O atacante recebeu dentro da área, girou e bateu forte de perna direita. A bola passou rente à trave.
A resposta do Coxa veio com outro jogador que havia acabado de entrar. Geraldo, substituto de Anderson Aquino, recebeu dentro da área e finalizou. A bola saiu prensada, e Fernando Henrique fez a defesa. O lance mais espetacular da partida, no entanto, saiu dois minutos depois, aos 28. Leonardo dominou dentro da área, ajeitou para a perna direita e chutou colocado. O camisa 1 do Vovô deu um salto e fez linda defesa.
O jogo ganhou em emoção perto da reta final. Pouco depois de FH salvar, Diego Macedo recebeu na linha de fundo e cruzou na medida para Marcelo Nicácio, que, dentro da pequena área, cabeceou para fora. Pouco depois, ele voltou a dar trabalho em uma cobrança de falta defendida por Edson Bastos. Até o apito final, os times se alternaram no ataque em busca da vitória, mas não era dia de a bola entrar. Graças à inspiração de Fernando Henrique e Edson Bastos.

Avaí deu trabalho ao Vasco e tem vantagem pro jogo da volta.


Depois do 0 a 0 com o Náutico e do 1 a 1 com o Atlético-PR, o Vasco completou mais um jogo sem vencer em casa pela Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, sem inspiração no ataque diante do grande público em São Januário, o time de Ricardo Gomes empatou em 1 a 1 com Avaí, com um gol de pênalti de Diego Souza no último lance da partida. Agora, o time catarinense joga por um empate sem gols no jogo de volta, quarta-feira que vem, em Florianópolis, para alcançar a final da competição pela primeira vez na sua história. O gol no fim acabou animando a torcida vascaína, que deu o tradicional grito "O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor", numa prova da confiança de um resultado melhor no Sul. Para se classificar, o Vasco precisa de uma vitória simples ou um empate por dois ou mais gols. O placar de 0 a 0 ou vitória do Avaí classifica os catainenses. Um novo 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.
Antes do duelo de volta, o Vasco estreia no Campeonato Brasileiro sábado, contra o Ceará, às 18h30m (Horário de Brasília), em Fortaleza, enquanto o Avaí visita o Flamengo, no mesmo dia e hora, em Macaé.
O Vasco começou o jogo criando uma ótima chance. Logo no primeiro minuto, Éder Luis recebeu no bico da área pela direita e atraiu dois zagueiros, que acabaram deixando Alecsandro livre na cara do gol. Éder pensou rápido e tocou para Alecsandro. O centroavante passou um pouco da linha da bola e preferiu rolar para Diego Souza. O meia bateu de primeira e Marcinho Guerreiro se esticou todo para tirar a bola de cabeça quase em cima da linha.
Marcando firme no ataque, o Vasco não demorou para criar outra boa chance. Foi aos 10 minutos, quando Felipe arriscou um foguete de longe e obrigou o goleiro Renan a se esticar todo para mandar para escanteio. Mas o Avaí também era perigoso. Aos 12, Marquinhos Gabriel foi lançado nas costas de Dedé, invadiu a área e cruzou para William. O atacante dominou e armou o chute, mas Anderson Martins conseguiu um carrinho fundamental para evitar o gol do Avaí. Dois minutos depois, a defesa vascaína voltou a bater cabeça. Julinho aproveitou e, livre, levou para o pé direito e chutou da entrada da área, com perigo, por cima do gol.
Empurrado pela torcida, o Vasco seguiu firme na marcação sob pressão. O Avaí encontrava muitas dificuldades de sair jogando. E, aos 21, o time da casa quase abriu o placar. Alecsandro saiu da área para pegar uma sobra e cruzou bem para a cabeçada de Anderson Martins rente à trave esquerda. Um minuto depois, Felipe teve boa chance ao pegar rebote de primeira, mas Revson cortou de cabeça. O jogo era tenso. Por mais que estivesse próximo de abrir o placar, o Vasco via o Avaí levando perigo. Aos 25, após cobrança de escanteio, a bola bateu no braço de Dedé e os jogadores do time catarinense pediram pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
Passada e empolgação inicial, o Vasco teve dificuldade para colocar a bola no chão. Abusando das jogadas individuais sem sucesso, principalmente com Diego Souza, e dos passes errados que tinham em Felipe o maior foco, o time cruz-maltino sofria com um Avaí bem postado na defesa. Os visitantes ainda conseguiram uma boa chance, aos 45, em chute de Bruno de dentro da área que explodiu no corpo de Anderson Martins.
Logo no início do segundo tempo, os vascaínos pediram pênalti num puxão na camisa de Ramon na área, mas Wilson Luiz Seneme mandou o jogo seguir. O time de Ricardo Gomes voltou ainda mais decidido a abrir o placar. Com velocidade, as chances eram criadas uma a uma, mas a zaga do Avaí sempre aparecia para cortar as finalizações. Aos nove, no entanto, Diego Souza buscou o espaço e chutou com muito perigo.
Alguns torcedores passaram a pedir Élton e, aos 17, Alecsandro foi lançado na frente e finalizou no corpo do goleiro Renan, que saiu bem. Foi o último lance do camisa 9 no jogo. Logo depois, Ricardo Gomes colocou Élton no lugar dele, numa tentativa de tirar o zero do placar.
A partir dos 20 minutos, o Vasco passou a ir mais na vontade, deixando a organização de lado. Diego Souza arriscou uma jogada individual e deixou meio time do Avaí para trás antes de cruzar na medida para Élton, que pegou de primeira e mandou para fora.
Mas os visitantes estavam dispostos a aprontar. Tanto que, aos 22, Marquinhos Gabriel cruzou e William cabeceou para baixo, obrigando Fernando Prass a fazer grande defesa com a perna direita. Aos 24, Ricardo Gomes tentou a segunda cartada trocando Éder Luís por Bernardo.
E, definitivamente, a rede não queria ser balançada. Aos 28, Alan e Ramon chegaram bem ao ataque e arriscaram chutes. O primeiro parou na boa defesa do goleiro Renan. O segundo passou perto, para fora.
Silas só fez a primeira alteração aos 32 minutos, com Robinho no lugar de Felipe. E o Avaí, enfim, conseguiu aprontar. Foi aos 35, quando Julinho recebeu do lado esquerdo da área, deu lindo corte em Alan e bateu com o pé direito no canto, abrindo o placar: 1 a 0.
Em desvantagem no placar, o Vasco partiu com tudo em busca do empate. Aos 39, Ramon foi lançado na área e caiu após ser derrubado com por Renan, mas o juiz nada marcou. Aos 47, no entanto, Élton se enroscou na área com Gustavo Bastos, e o árbitro marcou um pênalti muito menos claro do que o não assinalado anteriormente. Na cobrança, Diego Souza bateu para deixar tudo igual. Final: 1 a 1.